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Bandeira de Mello: ‘Se eu ainda fosse presidente, tenho quase certeza que não teria acontecido o incêndio’

Ex-presidente do Flamengo falou sobre incêndio que vitimou 10 atletas das divisões de base do Flamengo, em fevereiro de 2019, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, da ESPN

Ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello foi ouvido na CPI dos Incêndios (Foto: Thiago Lontra)
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Presidente do Flamengo entre 2013 e 2018, Eduardo Bandeira de Mello, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, da ESPN Brasil, falou sobre o incêndio no Ninho do Urubu, em 8 de fevereiro de 2019, que vitimou 10 atletas da base.

- Se eu ainda fosse presidente, tenho quase certeza que não teria acontecido o incêndio. Fiquei lá seis anos e não aconteceu nada. O que aconteceu ali, eu já não estava mais lá, e sinceramente não sei qual foi a causa. Mas espero que o MP chegue à verdade. Porque é muito desagradável se ter inocentes sendo acusados de maneira totalmente injusta. Um deles sou eu - afirmou Bandeira.

Eduardo Bandeira de Mello foi um dos indiciados no inquérito sobre o caso enviado ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Na entrevista, dada neste domingo, o ex-presidente se solidarizou aos familiares das vítimas, e lamentou que os acordos pelas indenizações ainda não tenham sido finalizados.

- Mas nada que se compare ao sofrimento das famílias, dos pais desses meninos, por perderem os filhos, uma criança, naquelas situação que foi. Na história do Flamengo, não tem nada mais triste, nada mais vergonhoso e trágico do que isso. Eu tenho certeza que esse assunto com as famílias já deveria ter sido resolvido. O Flamengo teve uma oportunidade de resolver logo no início com a defensoria, com o Ministério Público. Como não estou mais lá, não posso fazer mais nada a não ser me solidarizar com as famílias. Mas isso é muito ruim para a imagem do clube - disse o ex-presidente Bandeira de Mello.