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Flamengo e Amazon: o atual cenário da negociação por patrocínio master

Rubro-Negro mantém conversas e não vê empresa global com 'pé atrás' em relação a um acordo que indicava iminência, antes da pandemia do novo coronavírus

Flamengo e Amazon buscam 'casamento' ainda para 2020 (Foto: Arte/Lance!)
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O Flamengo está longe de ver com pessimismo o acordo com a Amazon, que indicava iminência antes do mundo revirar-se com a pandemia do novo coronavírus. Confiante em um desfecho positivo, o clube mantém conversas para que a empresa seja o seu patrocinador master, ainda em 2020.

Hoje, não há pressa quanto à Amazon já que o Banco BS2, que paga R$ 15 milhões anuais pela exposição, além de um valor relativo às contas abertas, tem vínculo para o espaço nobre dos uniformes até dezembro deste ano. 

A expectativa interna é que a nova parceria seja selada assim que os efeitos da COVID-19 estejam controlados. Caso isto ocorra, a marca do banco digital deve ser reposicionada na camisa. As mangas estão livres, por exemplo. 

BS2 é o atual patrocinador master (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Dá para dizer que há otimismo do Fla em relação à Amazon, o que se deve pela não turbulência da gigante global em meio à crise pandêmica, cujo cenário se estende a quase todos os poderosos do ramo de serviços de streaming e de comércio eletrônico, em tempos de quarentena. Um exemplo é que a marca, através de seu CEO, Jeff Bezzos, doou 100 milhões de dólares (cerca de R$ 535 milhões, na atual conversão) para combate à fome nos EUA, na última semana. 

LANDIM DESPISTA 

Também recentemente, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, despistou sobre a empresa (ou empresas) em questão, prometendo informar à torcida assim que algo for oficializado

- Não posso falar desse assunto aqui. Estamos em fase de negociação. Quando e se tiver algum contrato com patrocinador, vamos nos pronunciar. Enquanto isso, a imprensa trabalha eficientemente, mas isso de forma nenhuma é oficial - falou Landim, em entrevista à FLA TV, no YouTube. 

O QUE DIZ O ORÇAMENTO

O LANCE! conversou com representantes da diretoria rubro-negra, que, pedindo anonimato, afirmaram que o clube da Gávea está longe de ver a Amazon com o "pé atrás" nas conversas, "agora mais arrastadas, bem devagar", o que é compreensível pela não garantia dos próximos passos do mercado internacional. 

Para este ano, só em relação a patrocínio (sem contar publicidade) no futebol, o Flamengo prevê R$ 79 milhões a serem embolsados. Em 2019, o valor acumulado foi de R$ 67 milhões quanto a este recorte.

Cabe lembrar que o Flamengo sofreu um baque inesperado nos últimos dias, já por conta do coronavírus, quando o Azeite Royal, que estava no calção, rompeu o contrato unilateralmente - assim como fez com os outros três clubes grandes do Rio e com o Complexo do Maracanã.

Agora, são seis marcadas distribuídas pelos uniformes de jogo do Flamengo. 

MAIS SOBRE A AMAZON

Fundada em 1994 por Jeff Bezos, em Seattle, nos Estados Unidos, a Amazon começou como uma startup que vendia livros usados. O crescimento foi exponencial e, já em 1997, a empresa atuava em diferentes cidades americanas e as ações alcançaram um valor de 54 milhões de dólares na bolsa americana.

De acordo com dados da consultoria Brand Finance, a Amazon lidera o posto das empresas mais valiosas de 2020 e está avaliada em US$ 220,7 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão).