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Candidato no Corinthians, Andrés é denunciado por crime tributário

Procuradoria-Geral da República apresentou ao Supremo Tribunal Federal denúncia em que o ex-presidente do Timão é acusado de usar laranjas para sonegar impostos

Andrés Sanchez  é candidato à presidência do Corinthians (Foto: Eduardo Vianna)
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A Procuradora-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP), ex-presidente do Corinthians, pelo crime de sonegação fiscal. Na denúncia, publicada nesta segunda-feira no site do Ministério Público Federal, Andrés e mais três pessoas são acusadas de terem utilizado "laranjas" para criar uma empresa para não fazer repasses tributários à Receita Federal.

Além de Andrés Sanchez, candidato a presidente do Corinthians na eleição de fevereiro do ano que vem, José Sanches Oller, Isabel Sanches Oller e Itaiara Pasotti são apontados como criadores da empresa Orion Embalagens, utilizada para omitir os valores. Segundo a investigação, a operação causou prejuízo de R$ 8,5 milhões aos cofres públicos.  A relatoria do caso ficará a cargo de Celso de Mello, o decano (mais antigo) ministro do STF. 

No texto em que está incluída a denúncia, Andrés e o trio são acusados de omitirem receitas para diminuir o valor de diversos impostos, como PIS e Cofins. Vale lembrar que, em 2014, o deputado também foi denunciado pelo Ministério Público Federal com outros quatros dirigentes do Corinthians pelo crime de sonegação fiscal enquanto estava à frente do Corinthians. Na época, a dívida foi renegociada. 

“A Orion Embalagens fazia parte do Grupo Sol, administrado pelos denunciados, que atuava no mesmo segmento econômico, no mesmo espaço de outras empresas do grupo e possuía os mesmos funcionários. Todas as empresas do Grupo Sol tinham a mesma contadora, responsável pela escrituração contábil e fiscal que caracterizam o crime tributário”, diz a acusação apresentada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que na acusação pede o ressarcimento do prejuízo aos cofres da união e aplicação de pena de prisão, que pode ir de dois a cinco anos. 

Andrés foi presidente do Corinthians de 2007 a 2012, no mesmo grupo que segue até hoje no poder, com o presidente Roberto de Andrade. Agora candidato, o dirigente disse que se licenciará do cargo de deputado federal caso vença a eleição do ano que vem.