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Ulisses Lopresti
São Paulo (SP)
Dia 05/05/2025
13:43
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Augusto Melo terá que enfrentar mais um pedido de impeachment no Corinthians. Nesta segunda-feira (5), o conselheiro Paulo Roberto Bastos Pedro protocolou uma solicitação para o afastamento do dirigente da presidência do Timão.

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A principal motivação é a reprovação das contas do clube alvinegro em 2024, o primeiro ano de gestão de Augusto Melo como presidente do Corinthians. A votação foi feita no Conselho Deliberativo, no Parque São Jorge, na última segunda-feira (27). É o terceiro pedido de impeachment protocolado contra o dirigente.

A notícia foi trazida pela 'Gazeta Esportiva' e confirmada pelo Lance!. O Conselho Fiscal do Corinthians recomendou a reprovação das contas. Os números apresentados previamente ao CORI (Conselho de Orientação), órgão que Paulo Roberto participa, indicam o crescimento da dívida, agora avaliada em R$ 2,5 bilhões.

Ao todo, 130 conselheiros votaram pela reprovação, 73 pela aprovação, além de seis abstenções. O Cori (Conselho de Orientação) considerou a gestão do presidente como temerária e apontou um aumento de R$ 829 milhões na dívida do Timão.

O Conselho Deliberativo do Corinthians aguarda uma nova sessão para votar o impeachment de Augusto Melo. Um pedido tramita desde o final do último, e inclusive teve o rito de admissibilidade aprovado, mas foi suspensa e aguarda uma remarcação para finalizar o pleito.

Mandato de Augusto Melo é válido até o final de 2026 (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)

Lei Geral do Esporte

O estatuto do Corinthians pode ser abrangente sobre a punição ao presidente em caso de reprovação das contas, mas a oposição do Timão se ampara na Lei Geral do Esporte, que implica a destituição de dirigentes que tiverem uma gestão temerária a frente do clube, sem a necessidade de uma aprovação interna do Conselho Deliberativo.

Romeu Tuma Jr., presidente do órgão, abordou a questão e a lei federal pode ser usada para analisar a gestão de Augusto Melo. O presidente, por outro lado, promete se defender na Comissão de Ética e não reconhece os números apresentados pelo CORI sobre os gastos feitos em 2024.

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