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Visão da rodada: disputas pelo título e Z4 estão agitadas

Enquanto o Palmeiras não para no tempo, Corinthians, Botafogo e Vasco vivem situações de crise no Brasileiro, cada um com a sua ‘essência’ que não exala cheiro nada bom

Felipão recebe um abraço apertado de Deyverson, autor do gol da vitória do Palmeiras sobre o Timão (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Nem o mais otimista torcedor palmeirense acreditava, antes da chegada de Luiz Felipe Scolari, que ser campeão brasileiro estivesse nos planos. Enquanto o time fazia bonito (e ainda faz) na Libertadores, o Brasileiro era deixado de lado. Não de lado, mas em segundo plano. Neste domingo, Felipão, usou o chamado “time b”, é verdade. Mas a verdade é que ele não acreditava em uma reação do Corinthians justamente contra o seu Palmeiras. Nas entrelinhas da coletiva, isso ficou claro.

– Quando vi que o tempo do Jair (Ventura, técnico do Corinthians) era muito curto, resolvemos mudar a nossa tática. Ia jogar com o Artur pela direita, mas pensei no Dudu. Pensamos em segurar mais o Mayke e deixar o Marcos jogar. Fizemos uma ou outra troca imaginando que ele não teria possibilidade de mudança tão repentina. Acho que surtiu efeito – falou Felipão, que ainda precisa domar o atacante Deyverson, que estará fora dos três próximos jogos por suspensão: Cruzeiro (Copa do Brasil), Bahia (Brasileiro) e Colo-Colo (Libertadores).

E surtiu tanto efeito que o próprio Corinthians tenta colocar panos quentes na crise, já interna, e que irá se virar para o campo em caso de derrota para o Flamengo no jogo de ida pela Copa do Brasil. O Timão parou no tempo em 2018, mas o tempo não para. O relógio continua fazendo tic-tac, tic-tac... Ameaça de rebaixamento? Não, isso não! Mas pode terminar o ano só com o título do Paulista. Pouco para quem canta “Todo Poderoso Timão”. Se liga aí, Andrés Sanchez – é isso, pois ele demorou para reforçar o time.

Assim como o Alvinegro paulista, o Alvinegro carioca também não anda para a frente. É bom lembrar que os Estaduais – os quais foram campeões – já passaram. Estamos no Brasileiro, uma competição muito mais rígida, movimentada e indigesta. Sim, indigesta, porque, neste caso (diferentemente do Estadual), o Glorioso corre risco de rebaixamento – lembremos também o Vasco de Alberto Valentim, que, em quatro jogos, não sentiu o gostinho da vitória – para a Série B do Brasileirão . É assustador!

Não pode o Botafogo se dar ao luxo de perder um pênalti contra um rival direto na luta contra descenso. Pior, permitiu o Fluminense – que fez o dever de casa – subir algumas posições. Assim como o Tricolor carioca, Internacional, São Paulo, Flamengo e Santos também cumpriram bem as suas funções no fim de semana – além do Palmeiras, lógico. Cada um fazendo o seu papel, porque o tempo não para.