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Paulo Sousa avalia jogadores do Flamengo e reforça processo de evolução: ‘Precisamos consolidar’

Técnico do Flamengo analisou desempenho de Hugo, Marinho, Thiago Maia e Willian Arão; rubro-negro empatou com o Palmeiras em jogo sem gols, no Maracanã

Paulo Sousa avaliou jogadores do time principal do Flamengo (Marcelo Cortes/Flamengo)
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Na quarta rodada do Brasileiro, o Rubro-Negro apresentou dificuldades para vencer mais uma vez. No Maracanã, o Flamengo empatou com o Palmeiras em jogo sem gols, mas com lances que animaram a torcida. Após a partida, Paulo Sousa analisou o duelo e não se deixou abater pelo resultado. Pelo contrário, o técnico reiterou o processo de construção do trabalho, mas ressaltou a necessidade de aprimorar movimentos táticos. 

- No Flamengo, quando se ganha está no céu. Quando se perde está no inferno. Como eu disse na última coletiva, os torcedores têm que se sentir representados no campo pelos nossos jogadores - disse. 

Paulo Sousa ainda elogiou o comprometimento dos jogadores e destacou que o Flamengo tem proposto as partidas que disputa. Ele também enumerou características que considera fundamentais para o time principal. 

- Tem muito volume de jogo, com ou sem bola. Temos jogadores fisicamente muito fortes. Temos os melhores como volantes a nível de duelos, de ganhar bola e passes verticais. Com essa estrutura e a tipologia de jogadores que temos em certas posições, precisamos dessa capacidade mental, de compromisso e entendimento de espaços. O que temos que melhorar é a qualidade de passes, como vimos no último jogo em algumas transições. É algo que ainda precisamos. Com a vivência e experiência desses primeiros jogos, vamos vendo - ressaltou o português.

Antes do apito inicial, o técnico do Fla comentou que o trabalho de Abel Ferreira está em estágio avançado no Palmeiras, e que o colega de profissão conta com o convencimento dos atletas. Após o jogo, Paulo disse que o elenco rubro-negro também abraçou suas ideias, mas que ainda há elementos a serem trabalhados com o grupo, assim como no quesito individual. 

- Vejo muito bem desde o início, como quando começamos qualquer tipo de processo. A equipe foi assimilando ideias dentro da própria estrutura e tem sido uma evolução natural, que precisamos consolidar. Dentro desse processo, como a palavra indica, tem um início mas não tem um fim, e por isso tem muitas variáveis. Para podermos avançar e ter consistência, precisamos usar todos de forma a ter níveis de performances coletivas e individuais que permitam ganhar os jogos. Assim como o colega [Abel], após vários meses também procurou contratar para ter rotatividade - destacou.

ARBITRAGEM
- Eu sou uma pessoa muito passional e tenho uma leitura de jogo diferente. Não cabe a mim analisar. Parece que, institucionalmente, o clube possa até fazer. Desde os momentos mais importantes desta temporada, como a Supertaça e os dois jogos de final, acho que está muito evidente o que foi acontecendo. Não me parece que um treinador tem que analisar a arbitragem, como disse anteriormente. Mas infelizmente não teve o mesmo nível de Flamengo e Palmeiras neste jogo. E queremos ver todas as três equipes com a mesma capacidade para poder melhorar o futebol. Por isso a nossa instituição acaba expondo porque realmente nesses três momentos, não tiramos nenhum benefício. E gostamos de ver algo com qualidade.

ARÃO
- Ver o jogo de frente é mais fácil. Hoje procuramos diminuir tempos de tomada de decisão, sempre que há uma circulação, para o nosso lado direito, para o Arão. Ele tem sido importante para romper linhas com passes. Deveria ter corrigido algumas coisas, principalmente no primeiro tempo. Identificando o adversário na sua mesma linha, com maior proximidade e velocidade que as primeiras linhas do Palmeiras tem para deslocar, o seu posicionamento deveria ser adiantado para poder ter capacidade de orientar o jogo para a frente. Foi corrigido no intervalo, melhorou bastante no segundo tempo e deu profundidade para o nosso jogo, de maneiras que rompemos linhas de pressão do adversário. Estou muito satisfeito, por isso contamos com ele como volante e zagueiro.

MARINHO
- O Marinho, sobretudo, tem disponibilidade e compromisso, como todos os jogadores têm que ter. Compromisso com a camisa do Flamengo, procurando entender menos ou mais o tático e o estratégico, mas o importante é o compromisso. Temos oferecido em momentos do jogo a necessidade que a equipe tem naquele momento e tem sido bom, como mais uma vez aconteceu hoje.

THIAGO MAIA
- Não, encontrei mais um jogador que está crescendo, que dá soluções com a bola nos primeiros momentos de construção. Ele tem capacidade de melhorar cada vez mais o posicionamento e ocupação do espaço, assim como o entendimento entre ele e o João e a lateralidade. A necessidade de que a equipe tem de ter os dois, para ver o jogo para frente, também como apoio para movimentos e capacidade de articulações, saltar linhas de pressão. Podem melhorar mais nos duelos e no último terço do campo, por ver mais longe e ter mais profundidade. Mas espero que outros também possam crescer porque são posições de grande desgaste mental e físico. É uma época longa, com esse ritmo intenso como foi hoje, necessitamos de todos.

GOLEIROS
- Acho que não me fiz entender na coletiva anterior. Posso explicar de novo e espero que seja a última vez. O Santos chegou, passado quase três meses. Há um processo de crescimento da parte do Hugo, onde nós confiamos. Se ele tivesse chegado inicialmente, é provável que nossas decisões tivessem sido diferentes. Independente do momento de cada um deles, com certeza vamos manter a mesma ideia. Dar continuidade ao crescimento do Hugo, que tem passado confiança. Ainda hoje fez uma atuação extraordinária e em todos os momentos esteve muito concentrado. Tem melhorado com os pés também. Tinha tomado as decisões e ainda temos muito para mexer. Depois, estamos falando de idades diferentes, em relação aos dois. E também temos o componente de que é o Flamengo, então existe essa ressonância por tudo que vem sendo dito e escrito, e nós precisamos lidar. Até acho que o Hugo está crescendo muito em termos de mentalidade, estabilidade emocional, e que pode oferecer ao Flamengo tudo o que apresentou. Mas não é algo que vai se manter a temporada toda.