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De meia a volante, Chay corresponde e reafirma importância para o elenco do Botafogo

Meia participou do lance que resultou no gol contra que concedeu o empate ao Botafogo; Chay se destacou em uma função mais defensiva

Chay foi acionado por Luís Castro no início do segundo tempo (Vítor Silva/Botafogo FR)
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O último domingo foi marcado pela reação do Botafogo no empate por 1 a 1 contra o Atlético-GO, válido pela terceira rodada do Brasileiro. Após sofrer o primeiro gol, Luís Castro alterou o time em campo, acionando Chay. O jogador não apenas correspondeu, como mudou o meio-campo do Alvinegro. Mesmo fora da posição original, o jogador teve participação direta no lance que resultou no gol contra, que igualou o placar. Em tempos de reformulação da equipe principal, o camisa 14 dá sinais de que pode contribuir na Série A tanto quanto o fez na temporada passada. 

Chay entrou em campo aos 12 minutos da segunda etapa. No Estádio Antônio Accioly, o meia deu 37 toques na bola e criou oportunidades para o setor ofensivo. No time mais à frente de Luís Castro, ele surgiu como responsável pelo setor defensivo, como volante. Apesar de não estar acostumado a fazer a função, o jogador levou a melhor em cinco dos oito duelos que participou. Além disso, fez um corte e acertou sua única tentativa de drible. Na troca de passes, teve 92% de aproveitamento e teve sucesso em quatro de cinco bolas longas. Os dados são do site "SofaScore". 

Embora o camisa 14 não tenha aparecido tanto na área adversária, como de costume, ele também não deixou a desejar na criação. Os lançamentos de Chay foram providenciais para que a transição do Botafogo finalmente engatasse sem a necessidade de um meia tradicional. Foi, inclusive, de uma bola longa do jogador que Saravia cruzou a bola para os pés de Wanderson que, sob pressão do Alvinegro, fez o gol contra. 

Ao final do jogo, Luís Castro explicou a mudança de posição como um efeito colateral da postura do Botafogo de se arriscar para buscar o empate. Neste esquema, Chay entrou como peça fundamental.

- Controlamos o jogo na primeira parte e na segunda parte. A primeira foi mais estável dentro daquilo que era o jogo, e na segunda tivemos que nos arriscar muito. Tivemos que jogar com o Chay enquanto volante, o Nascimento como 10, o Gustavo e o Victor abertos, com a envolvência do Saravia e do Daniel. O Patrick, embora volante, para chegar na frente e fez várias finalizações. A equipe estava toda voltada para a frente. O que o Botafogo trouxe para Goiânia foi a vontade de levar três pontos. Não sendo possível, a equipe mostrou que cria na realidade. É bizarro que a gente só conseguiu aos 97 minutos - disse.

Nesta temporada, Chay teve poucas chances de entrar em campo. No início do Carioca, o meia ainda estava em transição e voltou a ser relacionado para o jogo contra o Resende. Na semifinal do torneio, ele deu duas assistências na vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense. No Brasileiro, o jogador entrou como titular nas duas rodadas anteriores, mas não se destacou tanto. Contudo, a atuação contra o Atlético-GO transmitiu confiança. 

No início do trabalho com Luís Castro, o camisa 14 pede passagem. O próprio técnico afirmou que ainda está conhecendo o elenco e espera ver se os jogadores correspondem, ou não, às expectativas. Se antes havia dúvida sobre o rendimento de Chay na Série A, a última rodada não apenas afastou o questionamento por enquanto, como também provou que o atleta está apto para atuar em diferentes esquemas táticos nas competições.