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Análise: Botafogo começa bem, mas substituições não funcionam e time cai de produção na etapa final

O desempenho no primeiro tempo poderia ter rendido ao Botafogo, no mínimo, o empate; na reta final, contudo, a estratégia não funcionou, e o time amargurou a derrota

O Botafogo foi superado pelo Operário, em Ponta Grossa (Foto: André Jonsson/OFEC)
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O resultado não era o que o torcedor do Botafogo esperava, mas não é preciso ficar preocupado em relação desempenho. Apesar da derrota por 1 a 0 para o Operário, no Estádio Germano Krüger, o Alvinegro Carioca poderia ter saído com a vitória no jogo válido pela 17ª rodada da Série B, na última quinta-feira. O time de Enderson Moreira foi bem no primeiro tempo e, se não fosse pela noite inspirada de Simão, poderia ter arrancado, pelo menos, o empate.

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No primeiro tempo, o Botafogo começou pressionando o Operário, mas demorou pelo menos 30 minutos para conseguir uma finalização na direção do gol. Depois disso, o jogo começou a "fluir" ainda melhor para o Alvinegro Carioca, que já era superior ao Fantasma.

Ao fim da etapa inicial, o time de General Severiano havia conseguido seis arremates na direção do goleiro do Operário. Inclusive, a melhor chance veio com Diego Gonçalves já na reta final do primeiro tempo. Depois de cobrança de escanteio fechada de Pedro Castro, o camisa 11 conseguiu o desvio que só não virou gol por causa de uma defesaça de Simão.

Assim, mesmo atrás do placar, o Botafogo foi com moral para os vestiários: era melhor em campo e um gol parecia questão de tempo. No entanto, não foi isso que aconteceu na etapa final. A chuva apertou, o que gerou mais desgaste por parte dos jogadores em campo, e dificultou a boa troca de passes que o Glorioso promoveu nos primeiros 45 minutos.

Pelo lado do Operário, também vale destacar, a estratégia funcionou muito bem. Matheus Costa fechou o time para dificultar a penetração do Botafogo e se lançou ao ataque em jogadas de contra-ataque - na reta final, inclusive, o time de Ponta Grossa teve a chance de ouro de matar o confronto, mas Diego Loureiro defendeu uma bola cara a cara com Schumacher. 

A estratégia do Botafogo, então, precisou ser mudada. Dessa maneira, Enderson Moreira promoveu a entrada de Matheus Nascimento e Rafael Moura, dois centroavantes, para fortalecer o jogo aéreo. Entretanto, a bola pouco chegou na dupla. Segundo o site "FootStats", o Botafogo acertou apenas 29% dos cruzamentos que tentou durante todo o confronto.

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Matheus Frizzo e Felipe Ferreira também entraram para ajudar no meio de campo, porém pouco fizeram. Warley e Ênio poderiam ser opções interessantes para a partida, uma vez que são atletas mais incisivos e de velocidade, mas eles ficaram no banco. Com isso, o Botafogo terminou o segundo tempo com apenas uma finalização na direção do gol, ou seja, apenas um arremate teve chance de balançar as redes do Fantasma.

- É difícil poder criar alguma situação. No segundo tempo eles baixaram ainda mais as linhas, tivemos algumas boas possibilidades pelo lado, mas tivemos alguns erros na tomada de decisão. O gramado foi encharcando também, a chuva constante ficou mais difícil trocar passe. Também tem a ansiedade e nós acabamos cometendo erros. Buscamos até o fim, infelizmente a gente acabou sofrendo a derrota. A gente sabia muito bem que jogar aqui em desvantagem é complicado, eles evitam que o jogo tenha mais sequência. É preparar para a próxima partida - analisou Enderson Moreira.