Escrito por Lance!
O desejo de Marcos Rocha ficar no Palmeiras está ficando cada dia mais complicado. O clube mineiro, que estava disposto a aceitar uma troca do jogador pelo atacante Papagaio. Após declarar que a troca poderia ser boa para todos os lados, o diretor de futebol, Marques, mudou o discurso e afirmou que o Galo deseja o valor estipulado para liberar o lateral-direito.
Caso o clube paulista não pague, Rocha terá de voltar à Cidade do Galo e se apresentar normalmente.
Marques afirmou que o Palmeiras já foi avisado das intenções alvinegras. Mesmo se o Papagaio vier para o clube, o Galo ainda vai querer receber por Marcos Rocha. O valor estipulado pelo clube mineiro foi de 2 milhões de euros para venda definitiva, com o alviverde tendo preferência na compra. Mas, como perdeu o prazo para o negócio, a situação ficou sem solução.
- São situações totalmente diferentes. O Marcos Rocha não tem nada a ver com uma futura negociação envolvendo qualquer jogador do Palmeiras. O Marcos Rocha é um ativo do Atlético, está com os direitos econômicos fixados, e o Palmeiras, se quiser, vai ter que exercer a compra pagando o que nós estamos pedindo. Outra situação é completamente diferente, do Papagaio, ou do Guerra. Nada tem a ver com o negócio envolvendo o Marcos Rocha, que foi feito lá atrás, com seus direitos econômicos fixados, disse Marques, em entrevista à Rádio 98FM.
O diretor de futebol recebeu com tranquilidade a fala de Marcos Rocha sobre o desejo de ficar em São Paulo na próxima temporada.
- Recebi com tranquilidade acima de tudo. Essa é a maior verdade nesse caso. O Marcos Rocha é um ativo nosso. Se o Palmeiras depositar o que nós pedimos, ok, o negócio está feito, o Marcos Rocha vai ser feliz, o Palmeiras e o Atlético também. Enquanto isso não estiver sacramentado, o atleta é nosso, e caso não haja um desfecho da forma que se espera, esperamos aqui o atleta na nossa reapresentação, explicou.
Marcos Rocha ainda pertence ao Atlético-MG e foi emprestado ao Palmeiras no início da temporada de 2018. Mas, o jogador afirmou que sua história em BH terminou quando o negócio foi feito, pois se sentiu pouco valorizado na época.