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Brasileiras abrem o Mundial de vôlei de praia com vitórias na Alemanha

Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Carol Solberg/Maria Elisa e Fernanda Berti/Bárbara Seixas triunfam na primeira rodada. Alison/Álvaro e Pedro/Vitor também começam bem

Ágahta e Duda em ação no primeiro desafio no Mundial de Hamburgo (Foto: Divulgação/BeachMajorSeries)
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As duplas femininas do Brasil iniciaram o Campeonato Mundial de vôlei de praia, em Hamburgo, na Alemanha, com 100% de aproveitamento. Nesta sexta-feira, Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Carol Solberg/Maria Elisa e Fernanda Berti/Bárbara Seixas venceram seus compromissos pela fase de grupos, que segue até a próxima terça-feira. As parcerias folgam neste sábado, quando apenas os times do naipe masculino entrarão em quadra.

Fernanda e Bárbara derrotaram as mexicanas Revuelta e Orellana por 2 sets a 0 (21-14 e 21-12), pelo grupo L. Berti foi a maior pontuadora da dupla, com 15 acertos. Elas também apresentaram poucos erros, cedendo sete pontos, contra 15 das mexicanas. Elas voltam a jogar na segunda-feira, contra as eslovacas Dubovcova e Strbova, que também venceram na estreia.

– Foi um primeiro jogo bom para adquirirmos ritmo de competição, nos soltarmos. As mexicanas não rodam tanto o Circuito Mundial, então tivemos que estudar bastante, mas me senti muito bem na estreia – disse Bárbara, que joga com uma proteção na mão devido a uma fratura no metacarpo.

Ágatha e Duda, atuais líderes do ranking do Circuito Mundial, venceram as cubanas Leila e Maylen por 2 sets a 0 (21-15 e 21-12). Duda anotou impressionantes 21 pontos, maior pontuadora do duelo. Elas voltam à quadra no domingo, contra as japonesas Ishii e Murakami.

– Temos muita informação de outras duplas, mas as cubanas disputam poucos torneios do circuito, tínhamos apenas dois vídeos delas. Esse é o perigo, não saber tanto da parte tática adversária, ser mais estudado do que conseguir estudar. Isso nos obriga a jogar praticamente sem erros, para que não tenhamos que depender de um erro delas. Mas tivemos uma regularidade muito boa para sair com a vitória neste primeiro desafio – afirmou Duda.

Apontadas como favoritas em eleição com os técnicos dos times que disputam o Campeonato Mundial, Ana Patrícia e Rebecca largaram na disputa do grupo D sem dificuldades. Elas superaram Judith Hakizimana e Charlotte Nzayisenga, de Ruanda, por 2 sets a 0 (21-10 e 21-9). No domingo, elas encaram as alemãs Bieneck e Schneider.

– Nosso time jogou muito concentrado, mesmo sendo um duelo em que o nível técnico era mais baixo, mantivemos o foco para não deixar o ritmo cair. Fizemos uma boa partida, nos comunicando bem, ajudando uma a outra, foi um bom começo, mas sabemos que ainda tem muitos mais pela frente, foi só o primeiro passo – disse Rebecca.

Carol Solberg e Maria Elisa tiveram uma vitória tranquila contra as nigerianas Ikhiede/Nnoruga pelo grupo J: 2 sets a 0 (21-11e 21-7). A dupla vai enfrentar as alemãs Laura Ludwig, atual campeã mundial, e sua parceira desde o início do ano, Meg Kozuch.  

– Quando temos poucas informações sobre o outro time, que não disputa o Circuito Mundial, temos que focar em nosso saque. Fizemos isso muito bem e é o que nossa dupla tem de melhor. Temos que levar isso para os próximos jogos. Fomos aos poucos identificando a movimentação, ataques e posicionamento delas, conseguimos controlar bem para sair com essa vitória na estreia – declarou Maria Elisa.

No masculino, Alison e Álvaro Filho superaram, pelo grupo E, os americanos Billy Allen e Stafford Slick de virada, por 2 sets a 1 (19-21, 21-15 e 15-10). Eles retornam à quadra neste domingo, contra os catarianos Tamer e Mahmoud.

Já Pedro Solberg e Vitor Felipe superaram os donos da casa Erdmann e Winter, por 2 sets a 0 (21-18 e 21-16). O triunfo pelo grupo A aconteceu contra um time formado poucos dias antes da competição, já que Winter atuaria originalmente com Walkenhorst, que se lesionou. Eles pegam agora os cubanos Gonzalez e Reyes, no domingo.

Neste sábado, Evandro/Bruno Schmidt encara Durant/Schumann (AUS), às 9h (de Brasília). André/George enfrenta Waller/Seidl (AUT), às 14h15.

Como funciona o Mundial 

A fase de grupos conta com 48 times em cada naipe, divididos em 12 grupos com quatro duplas. Eles jogam entre si e os primeiros e segundos avançam aos playoffs, assim como os quatro melhores terceiros colocados. Os outros oito terceiros colocados disputam uma rodada eliminatória chamada Lucky Looser, com os vencedores também avançando ao mata-mata, totalizando 32 times. A competição segue em formato eliminatório com round 1, oitavas de final, quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.

Somando os naipes masculino e feminino, o Brasil soma 12 medalhas de ouro, nove de prata e dez de bronze nas 11 edições realizadas. Brasil contra Estados Unidos foi a final mais repetida na história, tendo acontecido em sete oportunidades. O Campeonato Mundial é o principal torneio da temporada, com uma premiação total de 1 milhão de dólares (500 mil para cada naipe) e a maior pontuação ao ranking da temporada.