VA

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Ao L!, autor do PL do clube-empresa afirma: ‘Intenção é oferecer modelo moderno, atrativo para os clubes’

Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) diz que o projeto de criação da Sociedade Anônima do Futebol tem o intuito de potencializar o futebol com sua profissionalização

Senador diz que migração para modelo de S/A irá diminuir temeridades de gestão (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Escrito por

O futebol terá um momento decisivo no plenário nesta quarta-feira. O Projeto de Lei 5516/2019, que propõe a regulamentação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), está em uma das pautas que entrarão em votação a partir das 16h (veja aqui os detalhes da proposta). Em entrevista ao LANCE!, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), autor do projeto que tem como relator o senador Carlos Portinho (PL-RJ),  detalha que o objetivo é oferecer aos clubes a opção de um modelo moderno, capaz de oferecer novos investimentos.

Além disto, Pacheco detalha como o modelo de S/A pode ser crucial para profissionalizar as gestões e qual é a projeção do seu impacto para tornar o futebol brasileiro mais atrativo aos olhos dos torcedores. 

LANCE!: A Sociedade Anônima do Futebol projeta uma mudança de paradigma na gestão do futebol. De que maneira ela pode ser este marco regulatório do futebol?

Senador Rodrigo Pacheco: O projeto que cria a Sociedade Anônima do Futebol visa oportunizar um modelo optativo para os clubes de futebol, um modelo moderno, com uma visão de mercado, que possibilita novos investimentos, com normas de governança e segurança jurídica, transformando o futebol brasileiro. O futebol é um ativo importante, um setor que recebe grandes investimentos e que gera muitos empregos. E o Brasil é o país que mais revela jogadores no mundo inteiro. Por isso, precisamos potencializar esse ativo com a profissionalização, que vai permitir a geração de emprego, renda e o consequente crescimento econômico.

L!: A mudança para S/A se tornou a única solução para alguns clubes reagirem?

A S/A é um modelo estrutural que tem normas específicas e teve um grande crescimento no país, uma possibilidade de investimento estrangeiro e do próprio torcedor investir em seu time com mais segurança. Irá diminuir temeridades na gestão. Uma empresa de capital aberto precisa gerar dividendos e obriga o clube a ter uma gestão profissional se quiser receber investimentos e dar resultados.

L!:- Governos já criaram programas como Timemania e Profut, que tiveram erros. Como a SAF evitará que o governo seja permissivo com os clubes que aderirem a este formato?

A SAF possui normas de governança própria e existe uma proposta de tributação gradativa. Não há que se falar em perda de receita do estado. Muito pelo contrário, esse modelo irá gerar arrecadação, crescimento econômico.

L!: A viabilidade da SAF pode ajudar o futebol brasileiro a se tornar um produto mais atrativo?

Certamente a intenção é a de criar um modelo para os clubes atrativo para o investidor, que tenha segurança jurídica. E um bom modelo de mercado. Além disso, o clube terá que ter uma boa gestão para que possa trazer resultados para seus acionistas.