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GP Brasil: “É o páreo da minha vida”

Jóquei de Cabecinho, uma das forças da prova máxima do turfe, Marcos Mazini aposta na vitória, domingo, na Gávea<br>

Mazini e Cabecinho chegaram em segundo no GP São Paulo, na estréia do cavalo na raia de grama e no percurso de 2.400 metros, em grande exibição (foto: Karol Loureiro)
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Marcos Mazini é daqueles jóqueis que desequilibram, fazem a diferença em momentos decisivos, um craque das rédeas. Nos últimos anos, porém, o campeão de duas estatísticas e das provas mais importantes do turfe nacional tem perdido feio a luta contra a balança e encontrado dificuldades para seguir na profissão. Segundo no GP São Paulo, em maio, e uma das forças do Grande Prêmio Brasil, domingo, na Gávea, Cabecinho pode dar a vitória que falta para a estrela de Mazini voltar a brilhar. E ele mesmo admite: “O Brasil é o páreo da minha vida.”

Revelação na Escola de Aprendizes e jóquei com muitas vitórias, sendo o primeiro a conquistar duas estatísticas após o período de hegemonia de Ricardinho, Marcos Mazini está muito confiante na vitória de domingo. E tem treinado forte na Gávea para manter o peso e a forma física em dia. "Não tenho exercitado o cavalo, mas sei que está muito bem, evoluiu e vamos para a briga. Será a vitória mais importante da minha carreira”, comentou.

Para domingo, Mazini ganhou um forte aliado: voltará a montar um cavalo treinado por Venâncio Nahid na prova máxima, o mesmo de Jeune-Turc, que deu ao jóquei, em 2009, sua única vitória no Grande Prêmio Brasil, em final emocionante.

E Nahid, que já venceu quatro GPs Brasil e soma cerca de 2.700 provas, fez a sua parte. “O cavalo seguiu muito bem depois do São Paulo (GP) e vai correr com chances, mas temos de considerar que é um páreo equilibrado, difícil para todos. Com sorte, quem sabe, cruzamos na frente”, resumiu Venâncio.

Campanha de Cabecinho – Desde a sua estreia, em fevereiro de 2015, Cabecinho mostrou ser um potro diferenciado, vencendo com firmeza um páreo comum. De lá para cá, ganhou mais quatro provas e mostrou perfeita adaptação às provas de fundo. Na última, em maio, foi segundo no GP São Paulo, em corrida de encher os olhos: estreou na distância dos 2.400 metros e ‘pisou’ pela primeira vez no gramado, enfrentando os melhores cavalos do país. A atuação carimbou o passaporte para o Grande Prêmio Brasil, ficando como uma das forças na prova máxima do turfe, domingo, na Gávea.