Time Petrobras

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

A 15 dias dos Jogos, Solberg sonha com o ouro: “O melhor ainda não veio”

Atleta do Time Petrobras, parceiro de Evandro no vôlei de praia, ele conta, em entrevista ao jornal The New York Times, como vem se preparando para a sua primeira olimpíada

O carioca Pedro Solberg, ansioso pela estreia nos Jogos do Rio-2016  (Foto: Steferson Faria)
Escrito por

Em entrevista publicada no Jornal The New York Times no início da semana, Pedro Solberg, que faz parceria com Evandro no vôlei de praia é uma das duplas brasileiras classificadas para os Jogos do Rio-2016, falou um pouco sobre a sua rotina de treinos e a preparação para a primeira olimpíada disputada em casa.

Atleta do Time Petrobras, Solberg vive em Ipanema, a um quarteirão e meio das areias onde treina diariamente, quando não está viajando por conta das competições.

- Se eu tiver a chance de jogar 10 Jogos Olímpicos e um deles fosse no Rio, e eu podia escolher qual eu poderia ganhar? Eu escolheria o Rio, é claro - disse o jogador em entrevista ao jornal.

Aos 30 anos, Pedro Solberg vem de uma ninhagem de jogadores de vôlei. A começar pela mãe, Isabel Salgado, ex-ponteira da Seleção Brasileira e a melhor atacante do Brasil na década de 1980, passando pelas irmãs Maria Clara e Carol, que também atuam no vôlei de quadra.

Em 2008, ano em que se tornou o mais jovem vencedor do Circuito Mundial, Solberg perdeu os Jogos de Pequim-2008, porque não conseguiu a classificação - apenas duas duplas garantem vaga olímpica no país.

Um dos candidatos a representar o Brasil nos Jogos de Londres-2012, Solberg foi flagrado no antidoping em maio de 2011, acusado de ter usado esteroide exógeno androstane, uma substância que visa o ganho de massa muscular. Em outubro, foi inocentado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), mas seu parceiro, Pedro Cunha, já estava com outra dupla (Ricardo Santos), e ele não conseguiu vaga para os Jogos Olímpicos da Inglaterra, no ano seguinte.

Agora, ele finalmente disputará sua primeira olimpíada.

- Precisamos de uma medalha de ouro para ser uma história completa. Você acabou de ver a parte mais difícil. A parte bonita não veio ainda - disse o jogador, em entrevista ao The New York Times.

Parceiro de Evandro desde o final de 2014, eles são considerados complementares na quadra. Solberg, um ótimo bloqueador e defensor. Evandro, um excelente sacador e potente no ataque. E eles se dão bem também fora de quadra.

- Nós crescemos em diferentes situações, mas eu adoro a forma como ele (Evandro) é. Gosto da música que ele gosta. Nem tudo, é verdade, mas ele também gosta da música que eu gosto. É diferente. Ele tem um monte de coisas para me mostrar, e eu tenho um monte de coisas para mostrar a ele. É bom para mim e bom para ele - revelou Pedro, ainda em entrevista ao jornal.

A mãe Isabel conta que o vôlei sempre esteve presente na história do filho. Ela nem precisou fazer esforço para que ele gostasse do esporte que a família abraçou:

- Pedro joga desde 4 ou 5 anos de idade. Em casa, eu pintei a parede, e Pedro, ele bater a bola - boom, boom, boom - e bateu no muro. Eu tinha uma árvore, e ele pendurou uma rede sobre ele. Ele trabalhou. Ele não sentar e esperar por seu sonho. Ele trabalhou para obtê-lo. É um curso natural. É o seu sonho. Estou muito feliz de vê-lo assim. Mas é apenas uma parte da vida - disse Isabel.