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RJ promove mudança emergencial na reforma do estádio de remo dos Jogos

Secretário da Casa Civil diz que antiga construtora 'não performava adequadamente'

Evento-teste de remo aconteceu no Estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas (Foto: Alex Ferro/Comitê Rio 2016)
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O secretário estadual da Casa Civil do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, confirmou nesta quarta-feira o acerto com uma nova empreiteira para a conclusão das reformas do Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas, palco de remo e canoagem velocidade nos Jogos Olímpicos Rio-2016, em caráter emergencial.

O poder público decidiu romper o contrato com a Giver Engenharia após uma série de desentendimentos entre as partes. Em dezembro do ano passado, os trabalhos acabaram suspensos sob alegação de falta de pagamento do estado à empresa.

A justificativa da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) na época foi que o problema se deveu à demora no repasse pelo Banco do Brasil, financiador do projeto. 

De acordo com Espíndola, os valores foram quitados, mas a empresa não quis continuar. Ela também não estaria realizando um trabalho satisfatório na avaliação do estado. Sem licitação, devido à urgência da conclusão da obra, o governo acertou um acordo com a Dimensional, responsável por construir a Arena do Futuro do Parque Olímpico da Barra. 

– As obras foram retomadas. A empresa não vinha performando adequadamente. Nós tínhamos um compromisso olímpico, uma obrigação para entregar a obra. Precisamos reformar as garagens e entregar o estádio da maneira que nos comprometemos, com as adequações exigidas – disse Espíndola nesta quarta-feira, durante evento sobre o revezamento da tocha olímpica no Comitê Rio-2016.

Ao todo, a obra foi orçada em R$ 4.411.910,75. A Giver reclamou de três meses de atraso no pagamento, que totalizavam cerca de R$ 317 mil. Ainda restam acabamentos nas reformas das garagens de barcos e na construção de uma nova torre de chegada. 

– Vamos entregar a obra no prazo e a tempo – afirmou o secretário. 

Não é a primeira vez que um contrato com empreiteira envolvida em obras olímpicas da Rio-2016 é rompido. A prefeitura já havia entrado em atrito com a construtora Ibeg, então responsável pelo Centro de Hipismo e o Centro de Tênis.