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Como a já esperada derrota no TJD-SP influencia o Palmeiras na Justiça

Por conta de todos os acontecimentos no tribunal paulista, clube já imaginava que teria seu recurso indeferido nessa segunda. Ao menos, agora pode seguir à próxima instância

De costas, Americo Espallargas, advogado do Palmeiras, fala em frente ao deputado Olim (Foto: Thiago Ferri)
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O Palmeiras foi para o julgamento dessa segunda-feira, no TJD-SP, já preparado para mais uma derrota. Por conta das outras decisões desse tribunal no caso da final do Paulista, o clube imaginava o revés, que se confirmou e tem importância na estratégia alviverde para tentar comprovar a interferência externa na decisão.

O clube já havia tentado ir à instância superior, o STJD, mas era preciso esgotar todas as possibilidades na Justiça paulista. Isto ocorreu na segunda, quando o pleno do TJD-SP considerou que, de fato, o Palmeiras pediu a impugnação do jogo contra o Corinthians fora do prazo. Por isso, não julgou se houve interferência externa na decisão de anular o pênalti de Ralf em Dudu.

A condução do processo pelo TJD foi sempre muito contestada pelo Verdão. Desde o início para tentar ao menos investigar os acontecimentos do Dérbi de 8 de abril, o tribunal colocou empecilhos.

Primeiro, argumentou que o clube não pagou a taxa para entrar com o processo. Então, negou o pedido para abertura de inquérito sob argumento de falta de provas, após avaliar imagens e entrevistar a equipe de arbitragem daquele clássico.

Ao receber o pedido de impugnação do jogo, não julgou o mérito e argumentou que o Palmeiras perdeu o prazo. Por fim, adiou a sessão dessa segunda, que deveria ocorrer na semana anterior, mas foi remarcada por conta da greve dos caminhoneiros. O Verdão, por sua vez, questiona o porquê de o tribunal manter as datas de casos menores, como julgamentos das entrevistas do presidente Maurício Galiotte e o diretor jurídico Alexandre Zanotta.

Estes pontos preparam o Verdão para ter seu recurso negado. O clube, todavia, mantém a posição de ir até o fim do processo para comprovar que houve uma irregularidade no jogo. Isto significa agora entrar com a ação no STJD e, se necessário, na Corte Arbitral do Esporte, na Suíça.

Graças às imagens obtidas no Allianz Parque, os discursos conflitantes daqueles que apitaram o jogo, relatórios da Kroll, empresa de investigação privada, e do Instituto Brasileiro de Perícia, o clube considera ter vasto material para comprovar sua tese. Parte destes pontos foram anexados ao processo após o pedido de abertura de inquérito, feito dois dias após o jogo e recusado por falta de provas.

O recurso no pleno do STJD ocorrerá nos próximos dias e também terá como tema a defesa de que o Palmeiras fez os trâmites no prazo correto. Apenas se o tribunal no Rio de Janeiro concordar com o argumento do clube será iniciado o processo para investigar o jogo, com suspensão do resultado da final, além da convocação da Federação Paulista e do Corinthians para serem ouvidos antes de uma decisão.