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Brasil é ouro na ginástica rítmica na prova do conjunto de arcos e maças

Equipe brasileira conquista mais uma medalha na modalidade, a primeira de ouro em Lima. Prova é composta por cinco atletas com três arcos e dois pares de maças

Meninas do Brasil são ouro na prova do conjunto de três arcos e dois pares de maças (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
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O Brasil conquistou a medalha de ouro na última chance que teve de ir ao topo do pódio na ginástica rítmica nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Nesta segunda-feira, a equipe formada por Deborah Medrado, Camila Rossi, Beatriz da Silva, Nicole Pircio e Vitória Guerra fez bela apresentação no conjunto com três arcos e dois pares de maças, e se despediu do evento em primeiro lugar.

Ao todo, sete países disputaram a final. As brasileiras somaram 24,150 e foram as únicas que não deixaram nenhum aparelho cair. Além disso, a exibição do Brasil não teve grandes falhas. A prata foi para o México, com 23,050, e o bronze para Cuba, com 22,200.

– Finalmente saiu a série que a gente estava aguardando. Saiu o que a gente treinou e muito bem. Depois de muitas repetições, tudo o que treinamos, conseguimos colocar dentro de quadra. Todo esforço e todo trabalho está sendo recompensado. Já estava sendo com as outras medalhas de bronze. Fizemos essa série para nós mesmas. Conseguimos mostrar tudo que estamos treinando. Estamos muito felizes – disse Deborah.

A mesma equipe havia ganhado um bronze no dia anterior, na disputa por equipes na prova com cinco bolas. No sábado, o país também ficou com o terceiro lugar no conjunto geral. O resultado na prova encerrou uma hegemonia de cinco edições seguidas das brasileiras no topo do pódio.

– Preparamos muito essa equipe, apesar do pouco tempo que elas estão juntas. Treinamos juntas praticamente quatros meses. É um time promissor, são jovens ginastas, mas que não tinham experiência de Pan. Nós as preparamos lá em Aracaju para enfrentar o que encontraram aqui. Foi um choque, as coreografias ainda não estavam 100%, alguns erros aconteceram por nervosismo – afirmou Camila Ferezin, técnica do Brasil.

A Seleção terá pela frente o Mundial de Baku, no Azerbaijão, em setembro, que será o primeiro passo para garantir a vaga em Tóquio-2020. Mas a maior esperança de obter a classificação é no Campeonato Pan-Americano de 2020.

– Infelizmente, essa coreografia, no Geral, teve uma falha muito grande e como ela é difícil, tem muitos critérios, aconteceu o erro. Mas veio o ouro e agora é nos prepararmos para buscar a vaga olímpica no Pan-Americano, em maio do ano que vem, nos Estados Unidos. Será a última oportunidade de conquistar esta vaga olímpica – completou Camila.