Mais Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Ex-atletas vão compor novo tribunal para julgar casos de doping no Brasil

Conselho Nacional do Esporte aprova nomes indicados, incluindo os de Marcel e Luísa Parente.&nbsp;Medida é exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada) para recredenciar ABCD<br>

(Foto:Francisco Medeiros/ME)
Escrito por

O ex-jogador de basquete Marcel e a ex-ginasta Luísa Parente foram nomeados ontem para o Tribunal de Justiça Antidopagem, em reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), no Rio. A indicação, assim como da advogada Fernanda Bazanelli Bini, veio das confederações.

A Comissão Nacional de Atletas (CNA) elegeu Luciano Hostins, Guilherme Faria da Silva e Gustavo Normanton Delbin. O Ministério do Esporte indicou os advogados Humberto de Moura e Tatiana Mesquita Nunes, e o médico Eduardo de Rose.

O tribunal é exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada) para recredenciar o Brasil.

– Indicamos dois advogados, que são especialistas em legislação esportiva e fazem parte do quadro da Advocacia-Geral da União, além do médico Eduardo de Rose, um grande especialista no assunto, pioneiro do Brasil nessa temática e membro-fundador da Wada – disse o ministro do Esporte e presidente do CNE, Leonardo Picciani, ao explicar as indicações que cabiam à pasta.

Para o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio, não houve demora na instalação do tribunal.

– Existem regras e prazos a serem cumpridos, de acordo com a legislação brasileira. Tudo tem que ser bem atendido para que não haja problemas no futuro. Na reunião de hoje do CNE, cumprimos mais uma etapa. Necessitávamos ainda, para a implantação do tribunal, de orçamento, e esse orçamento já está garantido para que esse tribunal comece a funcionar – disse.

De acordo com o Ministério, a reunião estava no cronograma apresentado pelo secretário à diretoria da Wada em outubro. A ABCD teria corrigido, por meio de resolução, uma questão sobre pagamento dos oficiais de controle de dopagem.

– Os atletas serão julgados por um tribunal que trata única e exclusivamente de casos de doping. As penas não serão nem mais altas, nem mais baixas, serão justas, dando ao atleta a possibilidade de se defender. É um avanço no controle de dopagem no país, assim como nos indica a Wada – disse Sampaio.