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Circuito chega à oitava etapa sem nenhum surfista somar dois títulos

Pela primeira vez em oito anos, um competidor do WCT não conquistou duas ou mais competições do Tour 

(Foto: Stephen Robertson/WSL)
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O Circuito Mundial chega a sua reta final e nenhum dos 34 surfistas do Circuito Mundial chegou a dois título nesta etapa. Nas sete últimas temporadas, pelo menos um atleta já tinha, no mínimo, duas vitórias até a oitava parada do WCT. Com o campeonato da Liga Mundial de Surfe (WSL, em inglês) aberto, a segunda vitória entre os membros do top-6 do ranking mundial, somada a uma boa campanha, pode encaminhar o surfista ao título mundial de 2017.

A partir desta quarta-feira, às 11h (horário de Brasília), em Trestles, na Califórnia (EUA), os candidatos ao título mundial tentam um bom resultado. O atual camiseta amarela (líder do ranking mundial), o sul-africano Jordy Smith é o atual bicampeão da etapa. Caso leve o tricampeonato, o surfista aumentaria a distância para o segundo colocado John John Florence (HAV), atualmente de apenas 950 pontos. Caso façam a final, a vitória de Jordy o deixaria 2.950 pontos à frente do havaiano. Se a vitória ficar com John John, este assumiria a liderança com 1.050 pontos de vantagem. Em 2014, eles decidiram o título de Trestles, com vitória para o sul-africano por 16,50 a 15,87. Este ano, Smith foi campeão de Bells Beach - sobre o brasileiro Caio Ibelli - e Florence, Margaret River.

Com duas finais em 2017 e o título de Fiji, Matt Wilkinson (AUS) ocupa a terceira colocação do ranking mundial. Podendo chegar até 45,950 pontos, o que o faria recuperar a liderança do campeonato, independente dos resultados de seus adversários, o australiano nunca chegou à final da competição californiana. No ano passado, Matt foi eliminado na terceira fase pelo brasileiro Ítalo Ferreira.

Outro que não protagoniza grandes momentos na oitava parada do Tour é o australiano Owen Wright. Tendo como melhor resultado um vice-campeonato em 2011 contra Kelly Slater - detentor de seis títulos - o campeão de Gold Coast inicia a lista daqueles que precisam de uma combinação de resultados para assumir a ponta. Atualmente com 35.350 pontos, ele precisaria da vitória e não fazer a final com Jordy para assumir a ponta.

Motivado pelo título em Teahupoo contra Gabriel Medina, Julian Wilson (AUS) também briga pela liderança. Para sair da oitava etapa com a camiseta amarela, ele precisa de sua segunda vitória consecutiva, algo inédito em sua carreia. Além disso, nenhum de oponentes podem ultrapassar as quartas de final.

A situação mais complicada é a do capitão da Tempestade Brasileira, Adriano de Souza. Com três resultados ruins após o título no Rio Pro, Mineirinho tem 29.650 pontos. Para assumir a ponta ainda em Trestles, Adriano tem que ser campeão e nenhum dos cinco primeiros pode ultrapassar a terceira fase. Ele é o único representante verde e amarelo que já chegou na final desta competição, em 2015. Mineiro ficou com o vice-campeonato e Mick Fanning, com o bicampeonato. O grande campeão da etapa de Trestles é Kelly Slater, com seis títulos. Porém, ele não disputará a prova por estar se recuperando de uma fratura no pé direito.

Outro surfista que também já sagrou-se campeão este ano é Filipe Toledo. Atualmente na nona colocação, o natural de Ubatuba tem 24,450 pontos, uma somatória que praticamente o retira da briga pelo título. A suspensão na etapa de Fiji, assim como duas eliminações precoces em Gold Coast e Teahupoo - caindo na segunda fase - restringem as chances de Filipinho, mesmo com o título de J-Bay.

Entre os que ainda não subiram no topo do pódio este ano, o único com chances de ficar com a camiseta amarela é Gabriel Medina. Atualmente com 29.000 pontos, o surfista de Maresias precisa do título inédito, além de contar com tropeços dos seis a sua frente. O atual líder do Circuito, por exemplo, precisaria terminar na 25ª colocação, ou seja, Jordy teria que cair na primeira repescagem da etapa em que é o atual bicampeão.

Confira os surfistas que levaram duas ou mais etapas ao final da sétima parada do WCT:

* campeão mundial

2010
Kelly Slater*: Bells Beach e Trestles

2011
Kelly Slater*: Gold Coast, Teahupoo e Trestles

2012
Kelly Slater: Fiji, Trestles e França
Mick Fanning: Bells Beach e Teahupoo

2013
Kelly Slater: Gold Coast e Fiji

2014
Gabriel Medina*: Gold Coast, Fiji e Teahupoo
Mick Fanning: Bells Beach e J-Bay
Michel Bourez: Margaret e Rio Pro

2015
Filipe Toledo: Gold Coast e Rio Pro

2016
Matt Wilkinson: Gold Coast e Bells Beach

Veja os confrontos da primeira fase de Trestles:

1: Adriano de Souza (BRA) X Wiggolly Dantas (BRA) X Miguel Pupo (BRA)
2: Julian Wilson (AUS) X Caio Ibelli (BRA) X Jadson André (BRA)
3: Owen Wright (AUS) X Jeremy Flores (FRA) X Josh Kerr (AUS)
4: Matt Wilkinson (AUS) X Bede Durbidge (AUS) X Ethan Ewing (AUS)
5: John John Florence (HAV) X Ítalo Ferreira (BRA) X Hiroto Ohhara (JPN)
6: Jordy Smith (AFS) X Ian Gouveia (BRA) X Evan Geiselman (EUA)
7: Gabriel Medina (BRA) X Adrian Buchan (AUS) X Nat Young (EUA)
8: Joel Parkinson (AUS) X Conner Coffin (EUA) X Stuart Kennedy (AUS)
9: Filipe Toledo (BRA) X Joan Duru (FRA) X Leonardo Fioravanti (ITA)
10: Connor O'Leary (AUS) X Sebastian Zietz (HAV) X Kanoa Igarashi (EUA)
11: Kolohe Andino (EUA) X Frederico Morais (POR) X Jack Freestone (AUS)
12: Mick Fanning (AUS) X Michel Bourez (TAH) X Ezekiel Lau (HAV)