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Fluminense domina o Vasco, mas velhos hábitos fazem o time empatar

Tricolor foi superior durante todo o clássico, mas faltou pontaria para conseguir sair de campo vitorioso. Resultado mantém a equipe na zona de rebaixamento

Daniel foi o grande destaque do Tricolor. (Foto: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)
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A trajetória do Fluminense no Campeonato Brasileiro é bem previsível e, no clássico contra o Vasco, a história se repetiu. O Tricolor jogou melhor do que o adversário, criou chances claras, ditou o ritmo da partida, mas saiu de campo sem a vitória. O empate em 0 a 0 foi muito ruim para o Tricolor, que segue na zona de rebaixamento. O jogo pode ter sido o último de Marcão, justamente quando ele parece ter encontrado a forma ideal para a equipe. 

BARRAÇÃO SURTIU EFEITO

Ganso jogou mais próximo da área (LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

Sem Nenê entre os titulares, Marcão escalou o Fluminense com dois volantes, Yuri e Allan, dando liberdade para Paulo Henrique Ganso, que atuou praticamente como um atacante, perto da área e com menos atribuições defensivas. Com isso, o Tricolor ganhou muito na marcação e, ao mesmo tempo, conseguiu ditar o ritmo da partida, com muita posse de bola e trocas de passes no campo ofensivo.

VELHOS HÁBITOS

Marcos Paulo perdeu a chance mais clara da partida<br>(LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

O Fluminense fez um primeiro tempo quase perfeito. No entanto, faltou o gol. Com muita marcação, principalmente no campo ofensivo, o Tricolor anulou a saída do Vasco, que abusava dos chutões. A posse da bola foi intensa e a troca de passes teve muita objetividade. Diversas chances foram criadas, porém não foram aproveitadas, situação corriqueira quando se trata do Fluminense.

ESCOLHAS ÓBVIAS

Marcão foi previsível nas substituições <br>(LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

O Vasco fez as três substituições com menos de 10 minutos do segundo tempo. Com isso, Marcão soube que até o fim do jogo, o adversário não poderia propor uma mudança tática que surpreenderia o Fluminense. Mesmo tendo esse trunfo, o treinador tricolor foi burocrático nas alterações. Sacou Yuri e colocou Dodi, substituiu Gilberto por Pablo Dyego, já que não tinha um lateral-direito no banco, e promoveu a entrada de Nenê, na vaga de Ganso. Faltou arriscar, até porque o Fluminense precisava mais da vitória que o Cruz-Maltino, além de ter jogado melhor. 

DESESPERADOR

Caio Henrique e Rossi fizeram um duelo interessante&nbsp;<br>(LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

Ao jogar bem e melhor do que o Vasco, o Fluminense empilhou chances perdidas. Sabendo que só a vitória interessava, o nervosismo tomou conta do Tricolor, que passou a pressionar o adversário, mais na base do "abafa", do que com paciência e inteligência. Com isso, o domínio territorial foi dando lugar à ansiedade, que virou erro, acarretando em boas oportunidades de contra-ataque ao Cruz-Maltino. A defesa, sempre bastante criticada, se comportou bem durante todo o jogo e garantiu que Muriel não trabalhasse. 

Z4 E TABU

Defensivamente o Flu foi bem (LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)

O empate foi muito frustrante para o Fluminense, que teve mais posse de bola, criou chances claras, controlou o jogo e esteve sempre mais próximo do gol do que o Vasco. Agora, o time soma cinco jogos sem vencer e se vê mergulhado na zona de rebaixamento. O que resta é secar o Cruzeiro para que a distância não aumente. Além disso, a escrita de não vencer o Vasco aumentou para 10 jogos. A última vitória foi em abril de 2017.