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Com o talento e a raça de Xerém, Flu dá mais um passo pela permanência

Tricolor marca no primeiro tempo com Marcos Paulo e segura o empate com Digão, que salvou em cima da linha um gol certo do Palmeiras

Moleque de Xerém, Marcos Paulo deu a vitória ao Tricolor (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
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Decisão não se joga, mas sim, se ganha. Foi com esse espirito que o Fluminense entrou em campo e venceu o Palmeiras por 1 a 0, no Maracanã. O Tricolor abriu o placar no primeiro tempo e conseguiu segurar a pressão do adversário. Com a vitória, o time comandado por Marcão chegou a 41 pontos, podendo respirar mais aliviado na luta contra o rebaixamento. O resultado foi construído com muito suor, empenho, talento e acima de tudo coração. A torcida deu um show e foi coroada com o fim do jejum de vitórias em casa. 

EXPERIÊNCIA X MOBILIDADE

Jorge Rodrigues/Eleven/Lancepress!

A única alteração na escalação do Fluminense que venceu o CSA foi a entrada de Airton na vaga do suspenso Yuri. A presença do volante na equipe titular durou apenas 11 minutos, já que sentiu e saiu de campo de maca. Dodi foi o escolhido por Marcão, mudando a forma do time se comportar em campo. Com mais mobilidade, o jogador deu opções no campo ofensivo, dando maior velocidade na recomposição. No pouco tempo em que esteve na partida, Airton se posicionou mais atrás e mostrou dificuldades quando o Palmeiras apertou a saída de bola.   

ACORDOU E DECIDIU

Marcos Paulo comemora o gol da vitória (Lucas Merçon/Fluminense)

Com Dodi no time, o Fluminense conseguiu ter mais a bola no campo ofensivo, porém sem efetividade. Muito marcados e pouco inspirados, Ganso e Daniel não conseguiram criar as jogadas, principalmente pelo meio. Com a zaga bastante fechada, o Tricolor abusou dos cruzamentos, porém sem efeito. Sem criatividade, o Tricolor contou com o talento de Marcos Paulo. O atacante estava sumido do jogo, mas na primeira oportunidade que teve, conseguiu, de cobertura, marcar um golaço. No primeiro tempo, a equipe finalizou duas vezes, ambas com o jogador. 

MAIS ESPAÇOS

Yony foi a principal peça no contra-ataque (Lucas Merçon/Fluminense)

Na volta do segundo tempo, o Palmeiras voltou com Dudu, mudando a postura de jogar no contra-ataque. Com mais espaços, o Fluminense nos primeiros 15 minutos já tinha finalizado mais do que em todo o primeiro tempo, porém, como em outras partidas, não conseguiu matar o jogo. O adversário também teve chances, uma delas claríssima com Luiz Adriano, salva em cima da linha por Digão, um gol feito pelo zagueiro e comemorado (com razão) como se fosse. 

JOGOU JUNTO

Torcida teve papel importante na vitória (Lucas Merçon/Fluminense)

Ao se aproximar dos minutos finais, o Fluminense ficou bastante acuado, não por estratégia, mas sim por imposição do Palmeiras, que com as substituições e atrás no placar, foi para cima do Tricolor. Todos que estavam no Maracanã pensou no jogo contra o Atlético-MG, no qual o Tricolor sofreu o empate no fim. Dessa vez a torcida não deixou isso acontecer. Quanto mais o Palmeiras pressionava, mais os tricolores presentes cantavam, dando ânimo e força para os jogadores segurarem o resultado. Apesar da chuva e do horário ingrato, pouco mais de 30 mil torcedores estiveram no Maracanã. 

SEGURO E PÉ QUENTE

Com personalidade, Marcos Felipe conquistou a confiança de todos (Lucas Merçon/Fluminense)

Apesar da intensa pressão, o sistema defensivo do Fluminense funcionou muito bem, impedindo que o Palmeiras finalizasse com qualidade. Nas poucas vezes em que a bola chegou ao Marcos Felipe, o goleiro não decepcionou, realizando defesas com segurança, mostrando personalidade para acalmar a partida nos momentos de tensão. O jogador assumiu o gol após a lesão de Muriel e era uma verdadeira incógnita. No entanto, a aposta de Marcão vem surtindo efeito e o cria de Xerém vem mostrando segurança. Em três jogos soma duas vitórias e um empate, com apenas um gol sofrido, no qual não teve culpa.