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FPF diz após investigação interna que não houve interferência na final

Em entrevista ao Estadão, o presidente da FPF falou sobre as investigações e afirmou que não ocorreu interferência externa na final do Campeonato Paulista de 2018

Presidente da FPF afirma que fiscal da entidade estava resolvendo problemas com helicóptero (Foto: Bruno Ulivieri/Raw Image)
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A delegada Margarete Barreto, corregedora da Federação Paulista de Futebol (FPF) e integrante do Departamento de Inteligência da Policia Civil, comandou a investigação que exibiu não ter ocorrido interferência externa na decisão do árbitro Marcelo Aparecido de Souza de anular o pênalti de Ralf em Dudu na final do Campeonato Paulista.

Margarete analisou as mensagens e ligações telefônicas relacionadas aos membros da federação que estavam em campo, junto com a equipe de arbitragem que atuou na final do Paulistão e por conta disso, chegou-se a conclusão de que ninguém recebeu informação externa sobre a marcação do pênalti.

Em entrevista ao Estadão, o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, rebateu as acusações feitas pelo Palmeiras e afirmou que não houve interferência externa na partida.

- Não teve e não há interferência externa na arbitragem em São Paulo. Se houvesse qualquer indício de interferência, eu seria o primeiro a denunciar e correr para resolver o problema. Cumprimos o regulamento e somos rigorosos. A Justiça foi feita. O campeonato seria decidido por um pênalti inexistente. Aí sim estaria manchado - disse Reinaldo, que completou:

- Demorar 7min50s para fazer a bola voltar a rodar é inadmissível porque o árbitro já tinha tomado a decisão 2min50s depois do lance. O que aconteceu foi um erro de procedimento. Quando o árbitro decidiu, os jogadores do Corinthians pararam de reclamar, mas aí os jogadores do Palmeiras começaram a reclamar. Faltou uma atitude mais forte na área disciplinar para que o problema fosse sanado mais rapidamente.

Reinaldo se mostrou irritado com as declarações de Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, após o término da partida.

- Não foi um Paulistinha. Foi um Paulistão. O Palmeiras foi líder de arrecadação e público do campeonato. Ninguém luta tanto por um Paulistinha. O Paulista é o Estadual mais tradicional do País, por isso toda essa polêmica e discussão. O presidente é o torcedor número 1 do Palmeiras. Ele sofre uma pressão enorme por títulos, tem investimento e um parceiro forte no futebol, além de eleição em novembro. Aquela atitude não racional, depois do jogo, é até compreensível, mas continuar, insistir, é um exagero - afirmou.

Quando perguntado sobre as provas apresentadas pelo Palmeiras, o presidente se demonstrou confiante e deixou claro de que não houve interferência externa.

- Solicitamos uma sindicância interna feita pela delegada Margarete Barreto e ela levantou com as operadoras, minuto a minuto, os telefonemas e as mensagens de WhatsApp de todos que estavam envolvidos com a comissão de arbitragem e os árbitros. Ela fez um trabalho rigoroso e não foi detectada nenhuma interferência. A única pessoa que se encontrava com celular era o Márcio Verri Brandão, designado para que a federação tivesse uma atuação mais rigorosa naquela área comum aos dois clubes. Quando um helicóptero ficou em cima do estádio com dizeres do Corinthians, a segurança do Palmeiras pediu e o Márcio, sendo oficial da reserva da Aeronáutica, contactou o comando da FAB (Força Aérea Brasileira) para que o helicóptero fosse retirado. Então, ele saiu daquela área porque o sinal do celular é mais forte fora do túnel. Ele recebeu a mensagem e o helicóptero foi obrigado a se retirar. O Márcio estava com celular na mão e não no ouvido. No dia seguinte, inclusive, o Palmeiras agradeceu no WhatsApp dele a pronta intervenção - finalizou Reinaldo.