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Rogério Caboclo é eleito presidente da CBF para o próximo quadriênio

Em votação realizada na tarde desta terça-feira, o empresário recebeu 135 votos dos 141 possíveis e assume a presidência da entidade após o mandato de Del Nero

Rogério Caboclo foi eleito após receber maioria dos votos no pleito (Foto: Divulgação CBF)
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Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, Rogério Caboclo, de 45 anos, foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O empresário, escolhido por Marco Polo Del Nero para ser seu sucessor no cargo, desbancou o presidente da Confederação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, levando a maioria dos votos (135 em 141 possíveis) no pleito. Ele assume a ponta da entidade no quadriênio entre abril de 2019 e 2022.

Na votação, o empresário contou com o apoio unânime das federações estaduais de futebol (são 27, que tiveram peso três). Entre os 40 clubes das Séries A (peso dois nos votos) e Série B (peso um), apenas três clubes se opuseram a nomeação de Caboclo. O representante Atlético-PR,Celso Petraglia, se ausentou, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, votou em branco e o Flamengo se absteve.

A candidatura de Rogério Caboclo foi arquitetada por Del Nero, suspenso do cargo pela Fifa após o envolvimento no escândalo de corrupção descoberto pelo Departamento de Justiça dos EUA. Apesar do mandato terminar apenas em abril de 2019, o cartola foi afastado de todas as atividades referentes ao futebol pelo Comitê de Ética da Fifa e desde então a presidência da CBF segue nas mãos do mais velho vice da organização, Antonio Carlos Nunes.

Apesar de no ter apresentado suas propostas publicamente, Rogério Caboclo garantiu o apoio da cartolagem ao encabeçar o lobby do futebol paulista que adiou a aplicação das punições previstas no Profut, com início marcado para 2018; pelo aumento da premiação da Copa do Brasil e por benefício aos dirigentes de federações, com a oferta de viagem para a Copa da Rússia com despesas pagas pela CBF e valorização do 'mensalinho', valor depositado mensalmente aos empresários.

Um pretendente só pode ser candidato a presidente da CBF se tiver, no mínimo, o apoio de oito das 27 federações e de pelo menos cinco dos 40 clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro. Com o acordo político costurado, Caboclo contou com o aval de 37 clubes e todas federações.