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Lance!
- São Paulo (SP)
Dia 22/02/2020
14:46
Atualizado em 23/02/2020
09:00
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O desfile das escolas de samba de São Paulo começou na noite da última sexta-feira e, enquanto alguns curtiam por prazer, outros estavam presentes por "necessidade". É o caso do atacante Alan Kardec, do Chongqing Lifan, da China, que veio para o Brasil por conta da epidemia do novo coronavírus que assola o país desde o início do ano.

- Tem uma semana que estou no Brasil. Na verdade são férias forçadas já que, infelizmente, estamos com um problema sério no país e nós não podemos estar lá fazendo nossa pré-temporada. Em virtude disso, as competições estão paradas, não temos datas para iniciar, então, infelizmente, com tudo isso acontecendo, tive a oportunidade de poder prestigiar mais uma vez o Carnaval daqui - disse com exclusividade ao LANCE!, direto do camarote Bar Brahma, no Sambódromo do Anhembi.

O contrato do jogador com o Chongqing Lifan ia, inicialmente, acabar em dezembro deste ano. No entanto, no início de 2020, as partes chegaram a um acordo e renovaram o vínculo até 2022. Curtindo um tempo no Brasil, ele revelou ter recebido propostas de compra de clubes daqui, tanto de São Paulo como do Rio de Janeiro.

- No final do ano apareceram algumas coisas aí, algumas coisas começaram a caminhar, mas em janeiro eu acabei renovando o contrato, então a partir daí não tivemos mais nada.

Ele ainda confirmou que, apesar de estar focado em seu trabalho na China, onde mora com a família, o interesse em atuar por aqui é grande.

- Interesse de voltar eu acho que tenho, tem que juntar tudo, interesse recíproco. O clube queira de verdade, que foi o que aconteceu no final do ano, mas muitas coisas mudaram desde então e renovamos. Essa vontade, claro que ela existe, mas eu penso somente no contrato que eu tenho para cumprir e dar sequência ao meu trabalho.

Alan Kardec foi para o clube chinês em 2016, após uma passagem de dois anos pelo São Paulo. Antes disso, ele atuou no Palmeiras e no Santos, ambos emprestados pelo Benfica, de Portugal, e também no Internacional e no Vasco. Para ele, é difícil escolher apenas um clube com o qual mais se identificou.

- Cada um (marcou) da sua forma, cada um com sua torcida, suas características. É muito difícil citar somente um - concluiu.

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