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M. Oliveira insiste em peças e vê Flu chegar a quatro jogos sem vencer

Partida contra o Palmeiras era considerada muito complicada, mas Tricolor foi praticamente apático e não conseguiu segurar ao menos o empate

LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
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Satisfeito com qualquer ponto conquistado em São Paulo, o Fluminense conseguiu se segurar defensivamente até os 40 minutos do primeiro tempo, mas viu Borja abrir o placar e complicar a vida de um time que mal conseguiu atacar durante todo jogo. Esse foi o cenário do Tricolor nesta quarta-feira, quando acabou perdendo por 3 a 0 e atingiu números negativos: quatro jogos seguidos sem vencer e sem marcar gols, um recorde na temporada.

As modificações em todos os setores do ataque mostram o tamanho do problema. O que chamou a atenção na escalação foi a opção de Marcelo Oliveira por Bryan Cabezas e a manutenção de Júnior Dutra no ataque. O primeiro teve sua estreia como titular depois de só ter feito dois jogos desde que chegou, contra Santos e Sport. Mais uma vez na fogueira, em uma partida de alto grau de dificuldade. Ajudou na marcação e tentou aparecer nas poucas chances na frente que o Flu conseguiu.

Já o camisa 11 teve, mais uma vez, atuação muito ruim. Além de não ajudar a segurar os adversários e complicar a vida dos laterais para reforçar a marcação, ele deu finalizações sem perigo e de longe. Contestado pela torcida, Júnior Dutra ainda não conseguiu mostrar serviço e novamente saiu de campo devendo. Entretanto, mesmo com os números abaixo da média, conta com a convicção e insistência de Marcelo Oliveira.

Poucos salvaram no cenário geral da equipe. O ataque, porém, continua sendo o ponto mais fraco do time, que precisa se recompor se quiser avançar na Sul-Americana. Foram quatro finalizações erradas e apenas duas corretas, que não chegaram a levar perigo. Para se ter ideia, o Palmeiras somou oito chutes no alvo e nove fora dele.

Marcelo Oliveira não vê equipe evoluir

O Fluminense tinha uma vida considerada muito tranquila para se livrar do rebaixamento e pensar apenas na Sul-Americana. A realidade que se apresenta, porém, é uma equipe que não evolui e tem sérias dificuldades para fazer valer a raça e a vontade que foram determinantes para outras vitórias no passado, complicando a vida para a reta final do ano.

Esse problema também entra na conta do treinador, que insiste em alternativas que não rendem, vê seu time jogar errado e criar, mas não conseguir finalizar com qualidade. Insistência em nomes como Marcos Júnior e Junior Dutra, que pouco tem conseguido somar, e ausências de Dodi, Daniel e Matheus Alessandro, que tem bons números, entram na conta do técnico. 

Nos últimos seis jogos, o Flu venceu apenas um, contra o Atlético-MG, e marcou um gol, sofrendo 10. São 22,2% de aproveitamento. Pela frente no Campeonato Brasileiro, o Tricolor terá Ceará, em casa, Bahia e Internacional, fora, e América-MG no Maracanã.

- Ganhar aqui é difícil. A gente criou estratégia de defender bem, mas com jogadores que pudesses gerar contragolpe. Sem um zagueiro, achei por bem criar uma surpresa e evitei de colocar volante. Pensei no Júnior Dutra por um lado e o Cabezas pelo outro. Eles marcam e atacam. A gente esboçou, mas não atacamos. Melhoramos no segundo tempo, equilibramos. Mas quando eles fizeram o segundo gol, desorganizamos. Além da derrota, o que fica de ruim é o cartão do Jadson, um jogador importante que perderemos para a segunda-feira. Foi por reclamação. Acho que foi desnecessário - disse Marcelo.

Como começou

Júlio César; Igor Julião, Paulo Ricardo, Digão e Ayrton Lucas; Richard, Jadson e Sornoza; Júnior Dutra, Bryan Cabezas e Luciano.

Como terminou

Júlio César; Igor Julião, Paulo Ricardo, Digão e Ayrton Lucas; Richard, Jadson e Sornoza; Everaldo, Marcos Junior e Kayke.