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Em nota, Oswaldo cita ‘tristeza’, ‘consciência tranquila’ e explica dedo do meio a torcedores

'Saio com a consciência tranquila de que dei o meu melhor e me dediquei ao máximo para que os resultados fossem alcançados', diz parte da nota do treinador de 68 anos

Oswaldo ficou apenas sete jogos no Fluminense (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
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Demitido ainda nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, Oswaldo de Oliveira se pronunciou oficialmente pela primeira vez a respeito de sua saída do clube. O treinador deixou o cargo após uma reunião com o presidente Mário Bittencourt, o vice geral Celso Barros e o diretor executivo de futebol, Paulo Angioni.

O técnico avisou que recebeu a notícia de seu desligamento com "tristeza e lamentação, mas com serenidade, pois acreditava muito na continuidade do trabalho". Ele também avisou que deixa o Fluminense com a "consciência tranquila" por, sobretudo, deixar o time fora do Z4 - está na 16ª posição, com 19 pontos, após empate em 1 a 1 com o Santos, na última noite:

- Hoje pela manhã fui comunicado pela diretoria do Fluminense F.C. que fui desligado do cargo de técnico da equipe profissional. Recebo a notícia com tristeza e lamentação, mas com serenidade, pois acreditava muito na continuidade do trabalho. Aceitei o desafio de assumir o time numa situação muito desconfortável na tabela e sabia que não seria fácil revertê-la, diante de tantas dificuldades encontradas no dia a dia do clube. Saio com a consciência tranquila de que dei o meu melhor e me dediquei ao máximo para que os resultados fossem alcançados. Deixo o Fluminense hoje fora do Z4 e seguirei na torcida para que o time consiga o objetivo de permanecer na Série A - disse o treinador, em comunicado emitido através de sua assessoria de imprensa.

Oswaldo ainda protagonizou uma discussão acalorada com Paulo Henrique Ganso, que, ao ser substituído, o chamou de "burro", ouvindo um "vagabundo" do treinador de 68 anos, em seguida. Na saída de campo, Oswaldo ainda mostrou o dedo médio para um grupo de torcedores. E explicou, na mesma nota de despedida:

- E aproveito também para deixar claro que o meu desentendimento ontem após o jogo se deu pelo fato de três ou quatro torcedores passarem os 90 minutos ofendendo a minha família, algo que nunca compactuarei. Quanto aos gritos vindos da arquibancada, é algo que faz parte do futebol. Estou completando 44 anos de carreira e nunca tive qualquer problema dentro de campo com nenhum atleta. Portanto, não aceito atitudes desrespeitosas. Nos próximos dias poderei dar maiores esclarecimentos em relação ao meu desligamento. Obrigado - finalizou.

Em sete jogos com Oswaldo de Oliveira, o Fluminense venceu dois, empatou dois e perdeu três, com a equipe marcando quatro gols e sofrendo nove. Para o jogo do próximo domingo, contra o Grêmio, no Maracanã, o auxiliar técnico Marcão vai comandar a equipe de forma interina. Antes mesmo da demissão, a diretoria chegou a fazer contatos com alguns treinadores, como Maurício Barbieri e Lisca (veja mais sobre os nomes em pautas).