Escrito por Lance!
Ao olhar friamente a escalação do Fluminense, o torcedor detecta facilmente as mudanças sofridas na equipe desde a chegada de Levir Culpi, apresentado no início de março. Elas estão, em sua maioria, no sistema defensivo.
Considerando a linha de quatro jogadores, metade da defesa foi modificada. Entraram o lateral-direito Jonathan e o zagueiro Gum. Saíram Giovanni/Léo Pelé e Renato Chaves/Marlon, respectivamente.
Esta formação, que também conta com Henrique e Wellington Silva, foi usada pela primeira vez no clássico com o Fla e repetida diante do Inter. Antes disso, Levir optou por um time alternativo contra o Criciúma e, na medida do possível, manteve o que encontrou ao enfrentar o Botafogo.
O embate com o Alvinegro teve Wellington Silva, Marlon, Renato Chaves e Giovanni. Henrique foi ausência por suspensão. Principal reforço para o setor, o ex-Napoli (ITA) é justamente o intocável. Já Marlon e Renato Chaves travaram uma disputa durante a passagem de Eduardo Baptista. O primeiro começou como titular, foi desbancado e recuperou quando Marcão assumiu interinamente. Com Levir, ambos perderam espaço, e Gum, que vinha tendo poucas chances, reconquistou seu lugar.
Nas laterais, as novidades também surgiram diante do rubro-negro. Wellington Silva foi mantido. Mas o camisa 25 migrou da direita para a esquerda, ocasionando a saída de Giovanni, que deu lugar a Léo Pelé no início e fim da Era Baptista e retornou com Marcão. Quem assumiu a vaga foi Jonathan. Assim, as duas mudanças trouxeram três novidades e a zaga passou a ter: Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva. O quarteto foi elogiado no clássico e preocupou no compromisso com os gaúchos.
- Acho que o time já está pegando o que o Levir deseja. O sistema defensivo não é só lá atrás, começa na frente, e o time está assimilando isso. Tem sido de grande ajuda. Aos poucos, o time vai se encaixando - comentou o zagueiro Henrique, após o sistema segurar o ataque do Flamengo no empate no Pacaembu.