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Guayaquil é palco de festa do futebol para ‘poucos’ da Libertadores. Vale a pena?

Habitantes da cidade recepcionam torcidas de Flamengo e Athletico de braços abertos. Porém, alto custo evita maior presença de torcedores brasileiros

Matheus Dantas / Lance!
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“Bem-vindos à festa do futebol”: a faixa feita à mão e estendida em uma das casas no entorno do Estádio Monumental reflete bem como os brasileiros foram recebidos pelos equatorianos em Guayaquil, sede da final da Libertadores entre Flamengo e Athletico no último sábado. A organização e a segurança também deram aos torcedores uma experiência positiva. O porém, como já sabido, é que tal experiência segue sendo para poucos.

O LANCE! apurou que o Monumental recebeu 38 mil torcedores na vitória do Flamengo por 1 a 0 (o estádio tem capacidade para 58 mil torcedores). A proporção entre brasileiros e equatorianos no estádio não foi estimada. A reportagem, presente na decisão, percebeu que ao menos metade dos presentes eram locais.

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Presente em três das quatro finais únicas, nem mesmo a torcida do Flamengo conseguiu ocupar 100% do Setor Sul. De qualquer forma, fez bela festa - que seguiu do estádio ao Puerto Santa Ana madrugada a dentro. Guayaquil, assim como Lima, em 2019, e Montevidéu, em 2021, foram “copadas” pela Nação.


A dificuldade logística, a distância e os altíssimos custos impediram uma presença maior das torcidas brasileiras, além de afastar em definitivo os torcedores com menos recursos. São poucos os que podem desembolsar R$ 6 mil em passagem, menos ainda os que encaram uma viagem do Acre ou Cuiabá, de ônibus ou carro, para seguir sua paixão.

Aqueles que conseguiram chegar à Guayaquil foram recebidos de braços abertos pelos locais, com policiamento reforçado nas ruas onde as torcidas se concentraram e boa organização por parte da Conmebol. Vale refletir se, colocando tudo na balança, o futebol, a festa e seu povo ganham sendo assim.