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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/12/2018
21:41
Atualizado em 03/12/2018
10:46
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O Flamengo deu adeus a 2018 com um toque de melancolia: em casa, o clube carioca foi derrotado de virada pelo Atlético-PR, por 2 a 1. Nas arquibancadas, no dia da despedida de Lucas Paquetá, um grito ecoava: o de "time sem vergonha". O treinador Dorival Júnior, porém, não vê a derrota como uma situação absurda.

- Quando uma equipe se propõe a jogar, ela vai ficar em condições de ser contra-atacada. Eventualmente teremos problemas, mas uma equipe bem treinada, preparada e consciente do trabalho vai correr poucos riscos. Foram sete jogos sem sofrer gol. Acredito naquilo que trabalho, em característica de equipe. Na grande maioria das equipes que tenho passado, temos alcançado grandes resultados dessa maneira. Fico feliz de dois anos em três em ser vice (ele comandava o Santos em 2016). - disse.

Na tradicional entrevista pós-jogo, o treinador garantiu que não pensa em seu futuro no Rubro-Negro e enalteceu a postura do Atlético-PR em campo. O comandante ainda mostrou satisfação pela gestão Bandeira de Mello, que chega ao fim em 2018.

- Não estou pensando em nada agora. Fiquei feliz de ver os jogadores se dirigindo ao Bandeira, por tudo que foi feito nesses anos todos. Isso que marca todos nós profissionais. Queríamos, mais que ninguém, conseguir esse resultado. Atlético foi cirúrgico e conseguiu virar - finalizou. 

Ao falar sobre Lucas Paquetá, que deixará a Gávea em 2019 após 12 anos, o treinador destacou os méritos do jogador de 21 anos - e fez questão de reforçar que a titularidade do atacante não foi um presente de despedida.

- Ele é titular, não foi presente pela despedida. Vitinho teve entorse no tornozelo. Por tudo que ele fez ao longo desse ano, teria que estar atuando nessa partida. Ficou fora da partida anterior. Mas por merecimento voltou e fez um grande jogo - finalizou.

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