A direção do Flamengo acertou as bases da indenização a ser paga pelo clube a uma das famílias das vítimas do incêndio que atingiu o CT George Helal, o Ninho do Urubu, no dia 8 de fevereiro. Desde a audiência de mediação no Tribunal de Justiça não ter o desfecho esperado pelas partes, o clube da Gávea está em tratativas individuais e tem, neste momento, acertos encaminhados com outras três famílias. 10 atletas das divisões de base morreram no incêndio.
A informação foi inicialmente publicada pelo portal "Globoesporte".
Por questões de privacidade e segurança das famílias, o Flamengo mantém os valores em sigilo, até por tratar-se de um processo que corre na Justiça em segredo. Direção e defesa do clube afirmam que o valor não condiz com o exposto pela procuradora do Ministério Público do Trabalho, Danielle Cramer.
Apesar do processo de mediação junto ao Tribunal de Justiça ter sido encerrado pelas famílias após a primeira audiência, há uma semana atrás, o Flamengo mantém o desejo - e expectativa - de resolver as questões com as famílias sem a necessidade de judicializar o caso e de "forma justa e mais rápida possível".
Em 20 de fevereiro, após o desacordo entre Flamengo e Ministério Público e Defensoria Pública, Danielle Cramer afirmou que a oferta do Fla girou em torno de R$ 300 a R$ 400 mil por família e um salário mínimo por 10 anos. Por outro lado, o MP, o Ministério Público do Trabalho e a Defensoria Pública pediram indenizações no valor de R$ 2 milhões e salários de R$ 10 mil até os 45 anos.