eSports

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Em expansão, eSports vira modelo de negócio lucrativo no Brasil

Modalidade cresce de forma vertiginosa, e a projeção é de que os valores movimentados por esse mercado fiquem entre US$ 1,4 bilhão e US$ 2,4 bilhões já nos próximos dois anos 

eSports pode virar modalidade olímpica    (Foto: Bruno Alvares, Pedro Pavanato e Colin Young-Wolff/RiotGame)
Escrito por

eSports é esporte, e dos mais lucrativos. O que antigamente era só diversão de jovens e adultos passou a ser visto como oportunidade de negócio e arrasta multidões de apaixonados em todos os eventos que envolvem a disputa online. Pensando nisso, uma faculdade de administração lançou um curso com foco nesse modelo de negócio, destinado a executivos, profissionais e empreendedores.

A modalidade cresce de forma vertiginosa, e a projeção é de que os valores movimentados por esse mercado fiquem entre US$ 1,4 bilhão e US$ 2,4 bilhões já nos próximos dois anos, segundo a consultoria especializada Newzoo. O curso da Fundação Instituto de Administração (FIA) promete proporcionar uma visão geral sobre a indústria de eSports, sua importância e as oportunidades para as empresas.

- A exemplo do que ocorre no exterior, com PSG, Manchester City, PSV, Ajax, Valência, que passaram a investir nos eSports de diferentes modalidades, os clubes brasileiros estão enxergando um mercado em ascensão e que pode, por um viés esportivo, agregar marcas, patrocínios, materiais esportivos, entre outros, aponta André Sica, advogado especialista em direito desportivo e atuante nos tribunais da Fifa e CAS (Corte Arbitral do Esporte).

O advogado afirma ainda que o curso vai abordar os aspectos jurídicos dos eSports nas relações entre clubes e atletas, incluindo cláusulas indenizatórias dos contratos e até aspectos ligados ao treinamento e motivação de atletas.

- Há um conjunto de regras a ser respeitado, para maior segurança na vinculação das partes”, complementa Sica, referindo-se à Lei Pelé, que rege o esporte no país. “Muitas regras permeiam a relação entre clubes e atletas, como o período de vigência do contrato, direitos e obrigações de cada parte, remuneração, cláusulas compensatórias etc, finalizou.

Com tanto poder de expansão, o eSports já produz eventos no Brasil e no mundo que vem sendo transmitido ao vivo na televisão e despertando também interesse do Comitê Olímpico Internacional a promover uma série de reuniões com os dirigentes que organizam a modalidade.