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Avanço da possibilidade do Grupo City gerenciar o Bahia é analisada por ex-dirigente

Pedro Henriques já foi vice-presidente e diretor executivo do Esquadrão

Pedro foi dirigente do Esquadrão entre 2015 e 2017 (Divulgação/Assessoria de Imprensa)
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O Bahia vive dias importantes para o seu futuro também fora de campo. Além de um momento crucial na Série B, pensando no retorno à elite do futebol brasileiro, a discussão sobre a venda da SAF do clube é tema recorrente.

Mesmo que ainda não de forma oficial, o clube pode estar próximo de uma venda da SAF para o Grupo City, assunto muito tratado nos bastidores.

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Pedro Henriques, ex-vice-presidente do Bahia entre 2015 e 2017 e também ex-diretor executivo do clube, comentou a possível mudança no futuro do Esquadrão. Alertando que, apesar de considerável, deve ocorrer de maneira gradual.

- Acredito que a mudança para SAF e venda para o Grupo City pode trazer um novo nivel de recurso financeiro que não seria alcançável, mesmo com mais eficiência. É o chamado dinheiro novo que virá com o investidor. Além disso, ter como principal acionista um player que é protagonista mundial no mercado do futebol é algo que traz perspectivas de crescimento muito mais palpáveis no curto e médio prazo. Assim, para dar um salto de patamar esportivo num período curto, de forma consistente (e não com as aleatoriedades do futebol), creio que, sim, era algo que o clube precisava - disse o cartola, agregando:

- Acho improvável que a mudança seja instantânea. Primeiro, porque ainda há trâmites burocráticos a serem cumpridos e a janela de contratações se encerra no próximo dia 15 de agosto. Claro que é possível adoção de medidas imediatamente, mas o maior impacto da chegada do City irá demandar um pouco mais de tempo.

Pedro ressaltou, ainda, a importância de um recente acordo firmado pelo Bahia e exaltando transparência como ponto fundamental para atrair uma importante proposta.

- Outro ponto relevante para viabilizar o contrato foi o acordo aprovado na última semana entre Bahia e o Banco Oportunity (o acionista da Sociedade Anônima do clube constituída no final dos anos 90). Esse próprio caso, mostra que a mera adoção do formato empresarial não é garantia de profissionalismo e bons resultados esportivos. Por fim, tenho certeza que a transparência implementada no Bahia foi fator fundamental para que as negociações com o grupo City avançassem. O clube tem demonstrativos contábeis e financeiros exemplares que refletem sua realidade o que mostra que a evolução administrativa é fundamental para qualquer clube que planeje dar passos mais audaciosos no futebol. Claro que o campo é o coração do clube de futebol. Mas as pessoas precisam dar mais atenção à gestão que, no médio e longo prazo, é que será capaz de fazer os clubes terem bons resultados de forma consistente e não por acaso - finalizou.