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Para Levir, vencer acima de tudo e jogar com inteligência eram os focos

O treinador admitiu que a postura mais cautelosa diante do pior time do campeonato teve sua influência, pois o Galo tinha de sair de campo com os três pontos

A vitória encerrou um jejum de seis jogos sem vencer- Bruno Cantini / Atlético
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O placar magro em cima do lanterna e rebaixado Paraná Clube tem um “culpado”. O técnico Levir Culpi. O treinador admitiu que pediu aos jogadores cautela para manter o resultado, tirando o Galo de um jejum de 45 sem vencer no Campeonato Brasileiro.

Segundo o comandante alvinegro, vencer era o mais importante e jogar com inteligência era essencial para conseguir os três pontos.

- A vitória foi o mais importante. Chegou num ponto da partida em que você tem que ser inteligente. Você está ganhando a partida. A necessidade de fazer dois, três a zero, é a mesma coisa. Vale os três pontos. Era uma questão de girar a bola de um lado para o outro, que eu pedi já no final da partida. Você poupa jogadores. Você tem mais cinco jogos decisivos ainda. Então, é uma questão de inteligência. A decisão foi minha, disse Levir Culpi.

A postura em campo, mais segura, mesmo contra o pior time do campeonato, foi assumida por Levir, algo menos comum, já que desde que chegou ao clube, sempre defendeu o estilo “Galo Doido”, de jogo ofensivo e pressionando o adversário.

Contra o Paraná, o Atlético-MG ficou com a bola 71% do tempo e preferiu controlar o jogo do que atacar o adversário.

- Teve a minha responsabilidade nessa falta de penetração. E a outra é realmente essas fases de jogadores, que não estão desempenhando como a gente esperava. Criação nem tanto, mas mais objetividade mesmo, determinação, finalização, aparecer mais para finalizar, aproveitar melhor as oportunidades. Realmente, criamos poucas oportunidades, explicou Levir.

Reforçando a importância de conquistar a vitória acima de tudo, Levir explicou que qualquer outro resultado, mesmo com o time “amassando” o Paraná, seria considerado um desastre para o Galo no campeonato.

- Se a gente saísse daqui com o empate, era: ‘Queremos raça, queremos não sei o quê’. É aquela história. Na verdade, não faltou raça e não faltou inteligência. Nós controlamos a partida, administramos a partida. Nós não jogamos bem, não demos espetáculo, mas nós conquistamos o que precisávamos, os números, os três pontos. Não é da forma que eu gosto e que a maioria de nós gostamos, mas foi o necessário, a conta necessária, concluiu o treinador.

O Atlético-MG “secará” o Santos, que enfrenta o Flamengo esta noite, no Maracanã, para manter em quatro pontos a distância para o rival direto pelo G6. Os mineiros estão com 50 pontos, contra 46 do Peixe.