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Ex-Team GB critica descumprimento de promessa para esportes coletivos

Jogador da seleção britânica de vôlei em Londres-2012, Mark Plotyczer integrou projeto olímpico que vislumbrava passar pela Rio-2016 e atingir o seu ápice em Tóquio-2020 

Mark Plotyczer (o sexto da esquerda para a direita) em apresentação do Team GB em Londres-2012 (Foto: Divulgação)
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A Rio-2016 chegou ao fim e o Time da Grã-Bretanha voltou para casa recheado de medalhas, tornando-se o primeiro país-sede de uma Olimpíada a conquistar mais medalhas na edição seguinte dos Jogos. Afinal, conquistou, ao todo, 67 medalhas (sendo 27 de ouro, 23 pratas e 17 bronzes), duas a mais do que quatro anos atrás, quando Londres sediou o evento.

O diretor de performance da Associação Olímpica Britânica, Simon Timson, explicou ao jornal “Mirror” detalhes do audacioso projeto:

– A diferença entre nós e outros países é que temos uma visão estratégica a longo prazo, pensando em ciclos de oito anos. O mundo inveja nosso sistema, e reconhecemos isso. Financiamos cerca de 1.400 atletas, sendo 60% deles tidos como potenciais medalhistas olímpicos.

Mas há quem não pense exatamente dessa forma: um brasileiro que integrou a Team GB em Londres-2012 e viveu de perto os prós e contras do projeto olímpico britânico.

Convidado para fazer parte do projeto olímpico da Grã-Bretanha na formação de uma seleção de vôlei competitiva em Londres, Mark Dalale Plotyczer é filho de pai inglês e retornou ao Brasil, segundo ele, após uma série de irregularidades por parte do Comitê Olímpico daquele país.

Apesar de reconhecer o sucesso do Team GB na Rio-2016, Mark fez duras críticas à entidade e afirmou que houve o descumprimento da promessa de legado para esportes coletivos:

- Foram criados programas de desenvolvimento para o esporte, e o resultado pode ser visto hoje. Porém não se deve esquecer o fato de que a promessa de legado de esportes coletivos, como o vôlei de quadra e de praia, o handebol e o polo aquático, não foi cumprida. Logo, o sucesso poderia ter sido ainda maior na Rio-2016. Talvez nem todas essas modalidades tivessem chances de medalha no Rio, mas em Tóquio-2020 certamente teriam. Infelizmente cortaram o programa desses esportes, o que também me afetou bastante - afirmou o brasileiro, antes de completar:

- Tenho certeza de que teríamos brigado por algo grande na Olimpíada de 2020. Eles mentiram, não cumpriram com a promessa de legado.