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Giovane cita Grécia e pede fim de ‘guerra’ no Brasil durante os Jogos

Bicampeão olímpico no vôlei recebeu convite de Carlos Arthur Nuzman para ser o primeiro brasileiro a conduzir a tocha da Rio-2016, na cidade grega de Olimpia, no próximo dia 21

Giovane será o primeiro brasileiro a carregar a tocha da Rio-2016, em Olimpia (Foto: Reprodução)
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Quando receber a tocha dos Jogos Olímpicos Rio-2016 no próximo dia 21, em Olimpia, na Grécia, Giovane Gávio vai querer deixar uma mensagem para a sociedade brasileira: a de que o país deve aproveitar a oportunidade de sediar uma edição do megaevento e parar com o clima de "guerra" que vive atualmente na política, a exemplo do que os gregos faziam no passado.

Será a segunda experiência do ex-jogador de vôlei como condutor da chama. Mas, desta vez, a sensação será diferente da que ele viveu no Rio de Janeiro em 2004, quando participou do revezamento a dois meses da Olimpíada de Atenas. O convite para ser o primeiro brasileiro a carregar o objeto da Rio-2016 veio do presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman.

– É uma oportunidade única para a nossa geração. Na Grécia Antiga, até as guerras paravam durante os Jogos. Acho que é um belo exemplo de que a gente precisa tirar o lado positivo na nossa situação atual do país. A tocha passa uma mensagem de amizade e alegria, por mais que estejamos vivendo um momento bastante conturbado – disse o ex-jogador ao LANCE!.

Giovane foi um dos principais nomes da Seleção Brasileira entre as décadas de 1990 e 2000. Como ponteiro, sagrou-se bicampeão olímpico, nos Jogos de Barcelona-1992 e Atenas-2004, e foi campeão mundial na Argentina, em 2002. Ele também faturou quatro títulos na Liga Mundial. 

– Acredito que o tour da tocha vai plantar sementinhas do esporte pelo Brasil inteiro. Nós precisamos que nossa sociedade pratique mais atividades físcias. É fundamental que as pessoas entendam a importância disto – disse Giovane.

Aos 45 anos, o ex-jogador trabalha como gerente de vôlei do Comitê Rio-2016. Assim, acompanha todos os detalhes da preparação dos palcos dos torneios. No momento, o foco é o Maracanãzinho, fechado para reformas de impermeabilização no teto, no sistema de iluminação e para a construção de uma nova quadra de aquecimento.

–  Não são obras grandes, mas de adaptação, de melhoria na parte estética. A estrutura está boa. É uma oportunidade muito bacana viver os Jogos de um outro lado.  Acho que teremos dois espetáculos grandes: o vôlei, no estádio, e o vôlei de praia, em Copacabana, onde a estrutura começa a ser montada no próximo dia 25. Fico feliz. Será minha quinta Olimpíada (risos).

Giovane será o segundo na ordem dos carregadores do revezamento. Ele receberá a tocha do ginasta grego Lefteris Petrounias, atual campeão mundial nas argolas, e classificado para a Rio-2016. O atleta abrirá oficialmente o revezamento, após pegar a chama das mãos da atriz grega Katerina Lehou.

Como treinador, a principal conquista de Giovane foi o título da Superliga masculina com o Sesi-SP, na temporada 2010/2011. O objetivo após a Olimpíada é montar uma equipe no Rio de Janeiro para a disputa da próxima edição do torneio nacional. Ele mantém conversas com o Sesc.