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Estudo às 6h e apreensão pós-sorteio: a saga de Ágatha/Bárbara nos Jogos

Dupla admitiu desconforto por demora na definição de horário e adversárias no Rio

(Foto: AFP/YASUYOSHI CHIBA)
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A experiência inédita de disputar uma edição de Jogos Olímpicos tem reservado às brasileiras Ágatha e Bárbara Seixas diferentes emoções, como apreensão e alívio. Tudo isso em menos de 12 horas.

De quase meia-noite, quando elas souberam o horário e as rivais das oitavas de final, até pouco antes do meio-dia, momento em que sacramentaram a classificação às quartas, ao vencerem as chinesas Wang e Yue, foi preciso encontrar energias extras para superar os problemas da organização.

- Confesso, ficamos um pouco apreensivas por sabermos muito em cima da hora, muito tarde (quem enfrentariam e o horário). Mas acho que isso não prejudicou a gente, até fez o contrário. Nos blindamos no sentido de não gastarmos nossa energia em algo de que não temos controle - disse Bárbara.

Até a noite de quinta-feira, os horários dos confrontos não estavam definidos. Isso porque a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) precisou aguardar o encerramento da primeira fase. A última partida, entre Pavan/Bansley (CAN) e Borger/Buthe (ALE), começou às 22h.

Desta forma, o sorteio que definiria as partidas aconteceu às 23h para as mulheres. O dos homens foi antecipado para 21h. Elas sabiam que haveria jogos às 11h e às 16h. Mas só puderam dormir tranquilas, com a certeza da programação, já de madrugada.

- A gente estudou. Acordamos às 6h da manhã para estudar. Só dormimos às 6h, à meia-noite, e acordamos às 6h. Nosso time gosta muito de estudar. Faz muita diferença para nós saber o que fazer, o caminho das pedras, e não entrar na loucura - afirmou Ágatha, que alertou para os truques das adversárias:

- Mesmo tendo jogado antes com as chinesas, sempre tem uma coisa nova. O time pode estar fazendo uma bola diferente, sacando de um jeito novo.

Bárbara disse que a situação é atípica em torneios de vôlei de praia, mas evitou fazer críticas aos organizadores, até por saber da pressão que as televisões exercem em um evento desta dimensão. 

- Essa parte da organização, de fornecer horário, de ter ou não transmissão, são situações que fogem do nosso controle. Sabíamos que a nossa parte tínhamos de fazer e focamos nisso. Se dormíssemos três, quatro ou cinco horas, chegaríamos aqui do mesmo jeito - disse Bárbara.