Rio 2016

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Dupla do vôlei de praia quer ousar na Olimpíada com estilo fora do comum

Estreantes, Evandro e Pedro Solberg apostam em parceria de gigantes para tentar medalha, mas com qualidade defensiva e saque diferenciado. Dica de técnicos 'decidiu' classificação

Ao lado dos técnicos Renato França e Ednilson Costa, Pedro e Evandro atenderam a imprensa (Foto: Jonas Moura)
Escrito por

Os estreantes Evandro e Pedro Solberg pretendem ousar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que acontecem entre os dias 6 e 18 de agosto para o vôlei de praia. Gigantes de 2,10m e 1,94m, os atletas fogem do padrão da maioria das equipes, já que ambos têm como característica principal a qualidade no ataque e no bloqueio. O desafio nos últimos anos tem sido tirar proveito do fato.

Os cariocas formam a quarta melhor equipe no ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) atualmente. Começaram a jogar juntos em outubro de 2014. Desde então, comprovaram ser possível aliar o formato ofensivo com as demandas de um bom fundo de quadra e saques eficientes.

–  Não somos especialistas no fundo. Esta não é nossa melhor arma. Porém, estamos cada vez melhores na defesa – analisou Pedro Solberg, de 30 anos.

No início do projeto, a receita era básica. O grandalhão Evandro seria o homem do bloqueio, enquanto Pedro focaria na defesa. Mas, por decisão dos técnicos Renato França e Ednislon Costa, passaram a se revezar nas funções. A pouco mais de uma semana para o início dos Jogos, comemoram a estratégia.

– Tivemos pouco tempo como dupla, mas acertamos mais do que erramos. Começamos com o Evandro de bloqueador, algo que o Renato e o Ed logo mudaram. Foi fundamental, porque o Evandro, que já era um grande sacador, passou a sacar melhor ainda – lembrou Pedro, sem esconder que já temeu pelo caráter inovador do conjunto no time nacional. 

– O Evandro é um cara muito grande. No início, tivemos a impressão de que talvez fosse ser difícil na defesa, mas ele demonstrou ser um ótimo defensor. Foi uma grande surpresa, graças à opção de nossos treinadores. Algo decisivo para a nossa classificação – completou o jogador.

Poucas duplas adotam a mesma característica no Circuito Mundial atualmente. Em geral, a opção dos atletas é formar um time com um nome mais eficiente no bloqueio e outro na defesa e no saque. É o caso de Alison/Bruno Schmidt, outra parceria do Brasil classificada para a Olimpíada e líderes do ranking. 

– O revezamento me ajudou bastante, para eu ficar mais solto no saque. Foi uma arma fundamental. – reconhece Evandro, de 26 anos.

A dupla estreia na Olimpíada contra os cubanos Diaz e Gonzalez. Pelo grupo B, eles terão ainda pela frente os letões Samoilovs e Smedins, e os canadenses Saxton e Schalk.