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COB atende a pedido de australianos e deixa técnico acusado de abuso fora da Rio-2016

Scott Volkers, conhecido por já ter trabalhado com alguns dos maiores nomes da natação brasileira, como Thiago Pereira e Cesar Cielo, não irá à Olimpíada do Rio de Janeiro

Scott Volkers treina, desde 2011, a equipe de natação do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte (Foto: Divulgação)
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Um caso que poderia gerar polêmica na Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto, foi resolvido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na terça-feira. Após um pedido do Comitê australiano para que o treinador Scott Volkers, da natação, fosse deixado fora dos Jogos após uma acusação de abuso sexual, a entidade brasileira acatou e não irá credenciar o técnico.

Volkers, conhecido por já ter trabalhado com alguns dos maiores nomes brasileiros da modalidade, como Cesar Cielo e Thiago Pereira, além de ser um dos treinadores do Minas Tênis Clube, foi alvo de acusações de abuso sexual de três atletas em sua terra natal, a Austrália, nos anos 1980.

Um tribunal do país, porém, julgou as provas como insuficientes, e absolveu o técnico. Mesmo assim, as autoridades proibiram que Volkers trabalhasse com atletas menores de 16 anos, em 2011.

Como oito nadadores do Minas estarão nos Jogos Olímpicos, o australiano faria parte automaticamente do quadro de técnicos da Seleção Brasileira. Ao LANCE!, porém, o COB confirmou que Volkers não será credenciado para o evento em agosto.

Em uma carta ao presidente do COB Carlos Arthur Nuzman, obtida pela rede britânica BBC, o mandatário da entidade australiana, John Coates, afirmou que acharia prudente que a Olimpíada do Rio de Janeiro não tivesse o nome de Volkers envolvido. Apesar de dizer que não poderia excluí-lo por si só, o dirigente falou que tinha a obrigação de chamar a atenção dos brasileiros.