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O ‘ideal’, ‘clichê’ e recorde: destaques da histórica vitória do Flamengo

Rubro-Negro superou o Internacional no Maracanã, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, e manteve a ótima sequência na competição e em seu estádio

Arrascaeta marcou um gol e deu uma assistência nesta noite (Foto: Diego Maranhao/AM Press/Lancepress!)
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O Flamengo não cansa de empilhar vítimas no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, o time de Jorge Jesus recebeu o Internacional e venceu por 3 a 1, chegando a oito vitórias consecutivas na competição, na qual lidera com ainda mais folga - ao menos por enquanto - e igualando um recorde. Os gols rubro-negros foram de Gabigol, Arrascaeta e Bruno Henrique.

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O Flamengo teve a sua missão facilitada por conta das expulsões de Bruno e Guerrero (este último perdeu a cabeça). Confira outros aspectos relevantes para o histórico triunfo do Rubro-Negro, em duelo válido pela 21ª rodada:

O ESQUEMA 'IDEAL'

Uma nova fusão no Maraca (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Pela terceira vez, Jorge Jesus teve a possibilidade e pôs a sua equipe no esquema considerado o "ideal", após a saída de Cuéllar. Willian Arão e Gerson na saída de bola. Arrascaeta e Everton Ribeiro flutuando das pontas para o meio e, no ataque, Bruno Henrique e Gabigol, também não posicionais. 

As outras duas oportunidades haviam sido contra Palmeiras e Santos, no mesmo Maracanã desta noite. E o cenário positivo, contra outro time da parte de cima da tabela, foi visto novamente. Desde o primeiro minuto, bem compactado, o esquadrão de Jesus impôs volume ataque e, na base do talento individual, logo abriu o placar. 

O MAIOR 'CLICHÊ' DO FUTEBOL BRASILEIRO

Gabigol chega a 18 gols no Brasileiro (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Uma simples definição de clichê no dicionário: "um fato muito batido, algo previsível e repetido". Pois bem. Gabigol não leva o apelido para as súmulas à toa. E cada vez mais justifica tal escolha. Quando o jogo contra o Internacional ainda estava na fase de buscas por espaços, o talento do camisa 9 apareceu.

Na casa dos 20 minutos do primeiro, Gabigol recebeu a bola de costas e, numa bela finta de corpo em Klaus, que havia entrado na vaga de Rodrigo Moledo, com dores, sofreu o pênalti de Bruno - expulso na jogada. Na cobrança, fez o seu 32º gol na temporada e o 18º no Brasileirão. Em suma: "Hoje tem gol do Gabigol" virou o maior "clichê" do futebol brasileiro. Quem segura? 

DESCONTROLE IGUAL A MAIS CONTROLE 

Guerrero ficou revoltado após dividida (Foto: Paulo Sergio/Agencia F8)

Com um jogador a mais e a vantagem no marcador, o Flamengo espremeu o Internacional em seu campo de defesa. A supremacia do ataque rubro-negro levou os visitantes às cordas. E Paolo Guerrero, hostilizado desde o aquecimento no gramado, perdeu o controle com a arbitragem.

Conhecido por ser "pilhado" com certa facilidade, o peruano reclamou com o juiz Luiz Flávio de Oliveira, após dividida com Rodrigo Caio, e foi expulso direto. Virou uma conta simples: descontrole do Inter igual a mais controle do Fla. Prejuízo tremendo para o Colorado, que ficou na bronca. 

BREVE COCHILO

Inter ainda deixou tudo igual (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Não é comum assistir ao Flamengo de Jesus ser displicente. E numa bola que parecia perdida em linha de fundo, Rodrigo Caio cochilou e proporcionou ao Inter, que contou com uma disposição admirável de Patrick, o empate através de Edenílson. O gol da igualdade saiu ainda nos minutos iniciais da etapa final.

Mas a engrenagem voltou à sua normalidade instantes depois. E foi pela direita, onde Rafinha se destacou no apoio durante todos os 90 minutos - sobretudo quando Patrick não pôde cobrir com a mesma intensidade do início. De lá, surgiram os gols de Arrascaeta e Bruno Henrique, com naturalidade e em levantamentos precisos, aproveitando dois terços de campo livre. 

RECORDE, 'OLÉ' E 'MISTER, MISTER'...

Mister foi novamente ovacionado (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Os últimos dez minutos foram de apreciação e reconhecimento. A torcida começou a cantar "olé" e a enaltecer Jorge Jesus com gritos de "Olê, Olê, Mister, Mister". Em campo, o time passou a rodar a bola até o apito final, com destaque para a entrada da joia Reinier - que foi bem, embora não brilhante.

A vitória desta noite foi a oitava consecutiva no Brasileirão, o que o deixa no mesmo patamar do recorde que pertencia somente ao Cruzeiro, que chegou à tal sequência em 2003 e 2013. Detalhe: foi campeão em ambas. Um "spoiler"?