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Fluminense mostra que sabe jogar e sofrer sob o comando de Marcão

Treinador comanda o time pela primeira vez como efetivado no cargo e Tricolor vence o Botafogo, quebrando o jejum de vitórias em clássicos 

Tricolor jogou bem, aguentou a pressão do Botafogo e foi o vitorioso (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
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O Fluminense venceu, de certa forma convenceu e justificou os três pontos conquistados sobre o Botafogo, no Nilton Santos. A vitória por 1 a 0 serviu para acabar com qualquer desconfiança em relação ao técnico Marcão, efetivado no cargo na última sexta-feira. Foi nítido que os jogadores compraram o barulho do treinador e correram por ele. Em troca, o ex-volante montou o time em harmonia com o que pensa o elenco. 

MANUTENÇÃO DO DNA...

Allan representa o estilo do Flu (Celso Pupo/Fotoarena/Lancepress!)

No primeiro jogo de Marcão efetivado como técnico, o Fluminense resgatou as suas principais características, que é a posse de bola e a troca de passes. O Tricolor, principalmente antes de abrir o placar, já tinha o controle de jogo e criava mais chances que o adversário, aproveitando bastante a mobilidade de Yony e Nenê, além dos avanços dos laterais. O trio do meio-campo formado por Allan, Daniel e Ganso, faz a equipe ser bastante cerebral.

...E UMA PITADA DE PRECAUÇÃO

Gilberto teve uma boa atuação (Lucas Merçon/Fluminense)

Com peças bem ofensivas no time, Marcão fez questão de promover apenas uma mudança em relação ao método de jogo do Fluminense. Contra o Botafogo, assim como foi diante do Grêmio, o time não marcou tanto no campo de ataque, priorizando fechar os espaços no campo defensivo. Com isso, a equipe ficou mais segura, não dando chances para o Botafogo finalizar no primeiro tempo. 

GOL DA CONFIANÇA

Yony deu a vitória ao Tricolor (Lucas Merçon/Fluminense)

No fim do primeiro tempo o Fluminense abriu o placar, situação que estava para acontecer, apesar de ter criado poucas chances claras de gol. O detalhe é que o gol foi construídos por Gilberto e Yony, jogadores que não viam tendo boas atuações. O lateral-direito foi o responsável pelo cruzamento para o colombiano, que cabeceou com estilo no canto, encerrando um jejum de 11 partidas sem marcar. Com o gol, o atacante se isolou na artilharia do Tricolor na temporada, com 16, um a mais que Luciano, que defende o Grêmio. Tanto Yony, quanto Gilberto, vinham sendo pressionados pelos torcedores. 

PRECISA SE JUSTIFICAR

Wellington Nem ainda não fez gol e nem deu assistência (AFP)

No segundo tempo, o Fluminense adotou uma postura totalmente voltada para o contra-ataque. Troca de passes, apenas no campo de defesa. Por conta disso, correu mais atrás do adversário e com isso, se desgastou mais. Marcão sacou Daniel, um dos melhores em campo e, posteriormente Ganso, para as entradas de Guilherme e Wellington Nem. Ambos são jogadores experientes e possuem um nome no futebol, porém, mais uma vez, não empolgaram. O meia, que não jogava desde a derrota para o São Paulo, no dia 27 de julho, pouco tocou na bola e não foi visto na marcação. Já o atacante, até mostrou a antiga característica, a famosa arrancada, mas novamente perdeu um gol de cara, que poderia ter feito falta. 

SOUBE SOFRER

Aílton e Marcão começaram com o pé direito (Lucas Merçon/Fluminense)

O Fluminense perdeu muitos pontos no fim dos jogos deste Campeonato Brasileiro. Dessa vez a história foi diferente. O Tricolor suportou a pressão do Botafogo, correu e lutou até o fim e conseguiu sair de campo com a vitória. Muriel, quando exigido, mais uma vez foi determinante, evitando uma ótima cabeça de Pimpão. No mais, o goleiro não sofreu tanto, méritos do sistema defensivo, que não levou gol. A vitória faz o time de Marcão se distanciar da zona de rebaixamento. O antigo interino, conseguiu o que Diniz e Oswaldo não conseguiram, duas vitórias consecutivas no Brasileiro. Começou com o pé direito o ídolo tricolor.