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Lance!
Rio de Janeiro (RJ) 
Dia 02/02/2019
18:36
Atualizado em 02/02/2019
21:18
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Faltou organização, mas não faltou vontade. Sobrou posse de bola, mas as finalizações ficaram devendo. O desenho do Fluminense no clássico contra o Vasco, neste sábado, no Mané Garrincha pode ser resumido nestas frases. O placar de 1 a 0 serve para aprendizado para o início da temporada, e o LANCE! lista alguns motivos que construíram o resultado negativo. 

Muita posse, pouca finalização

Fluminense teve 70% de posse de bola (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco) 

O Fluminense chegou a ter 70% de posse de bola em determinado momento da partida, mas apenas quatro finalizações foram em direção ao gol. O cenário do Tricolor foi exatamente esse: teve a bola, não faltou vontade, mas faltou ser efetivo. Fernando Diniz tentou rodar o jogo, virar as jogadas, criar espaços, mas a equipe pecava na hora de colocar a bola na rede. 

Muitos atacantes e falta de organização

Daniel foi responsável pela organização (Foto: Claudio Reis/Eleven) 

O Fluminense terminou a partida com cinco atacantes em campo, sendo dois improvisados - Marcos Calazans, que fez a lateral-direita, e Mateus Gonçalves, que atuou como meio-campista. Muitos nomes de frente, mas isso foi mais reflexo da desorganização da equipe do que qualquer outro fator. Poucas jogadas foram realmente trabalhadas, como havia sido no início da Taça Guanabara. 

Ajuda, trave! 

Luciano e Bruno Silva acertaram a trave (Foto: Claudio Reis/Eleven) 

Mesmo sem estar no seu melhor dia, o Fluminense chegou a assustar o Vasco em algumas oportunidades. Nas principais delas, o Tricolor acertou duas vezes a trave, com Bruno Silva e Luciano - no primeiro e segundo tempo, respectivamente. Nas duas oportunidades, as jogadas foram bem trabalhadas, mas faltou capricho - e uma ajuda da trave - para marcar. 

Erro bobo de Nathan Ribeiro

Pikachu marcou o gol do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco) 

O gol do Vasco veio quando o Fluminense era melhor na partida. O pênalti surgiu no que foi talvez a primeira descida de Cáceres ao ataque. Livre de marcação, desceu com liberdade e cruzou na área, quando Nathan Ribeiro tirou com o braço. A penalidade clara definiu o resultado de 1 a 0 para os cruz-maltinos. 

Mas, a arbitragem também prejudicou o Fluminense

Pênalti em Bruno Silva não foi marcado (Foto: Reprodução) 

Quando a partida ainda estava empatada sem gols, a arbitragem chamou a atenção para um pênalti não marcado em favor do Fluminense - aos 20 minutos do 1º tempo. O lance envolveu Bruno Silva e Danilo Barcelos. Na jogada, o atleta do Vasco puxou a camisa do tricolor de forma clara. O árbitro Carlos Eduardo Nunes Braga deu falta do volante tricolor. 

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