Galeria Premium

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Expulsão crucial, futebol pobre e virada no fim: a queda do Botafogo

Equipe de Zé Ricardo voltou a jogar mal e, prejudicada com a expulsão de Alex Santana na etapa inicial, sucumbiu à pressão do Juventude, que avançou na Copa do Brasil 

Gatito não teve culpa nos dois gols do Juventude (Foto: Divulgação/Twitter Juventude)
Escrito por

O Botafogo foi ao Estádio Alfredo Jaconi, na noite desta quinta-feira, visitar o Juventude. E, assim como na fatídica decisão da Copa do Brasil de 1999, perdeu por 2 a 1, o que, desta vez, o fez ser eliminado na mesma competição, porém pela terceira fase. Cícero abriu o placar; Braian Rodríguez e Dalbert viraram. 

O resultado faz com que o Botafogo deixe de faturar R$ 1,9 milhão. Abaixo, alguns pontos importantes que marcaram a melancólica queda alvinegra: 

GOL DO ALÍVIO (MOMENTÂNEO)

Botafogo foi quem abriu o placar (Foto: Divulgação/Twitter)

O início do Botafogo foi para esquecer. Apesar de ter feito um gol irregular, bem anulado, o time de Zé não conseguiu fazer a pressão na saída de bola, conforme prometia, e deu muito espaço, tanto na entrada da área, quanto em seu lado direito da defesa. Gatito, por exemplo, teve que brilhar logo cedo. 

Em um dos poucos momentos de lucidez, a equipe alvinegra rodou a bola e encontrou um espaço após Jean lançar Cícero na área, de primeira. O camisa 8 dominou, foi à rede e mostrou o quão importante é pisando na área, como elemento surpresa. O gol deu uma aliviada na pressão dos mandantes, mas por pouco tempo. 

MALDIÇÃO DA CAMISA 10?

Alex Santana foi expulso no 1ºT (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)

​No jogo de ida, o cenário da partida mudou completamente após a expulsão de João Paulo, que entrara com a camisa 10 e tinha a responsabilidade de ser o maestro do time. Já neste duelo da volta, foi a vez de Alex Santana, que também vestia o número, ser expulso na etapa inicial.

Alex Santana recebeu o segundo cartão amarelo pouco depois do primeiro, na casa dos 40 minutos. Ter um jogador a menos, sobretudo o principal carregador de bolas nos contra-ataques e peça importante na transição ofensiva, prejudicou - e muito - a estratégia de Zé Ricardo. 

ESTAVA DIFÍCIL, MAS PIOROU

Botafogo não jogou bem (Foto: Arthur Dallegrave/EC Juventude)

A situação do Botafogo piorou sem Diego Souza. O camisa 7, que aparecia bem para segurar e até chegou a marcar um gol irregular, também bem anulado, sentiu uma lesão muscular em lance no qual ficou de frente para o goleiro. 

A pressão do Juventude, assim, aumentou ainda mais para a reta final do confronto em Caxias do Sul, uma vez que o jovem e promissor Igor Cássio, a opção de Zé (e não Kieza), não tem a mesma capacidade para fazer o pivô. 

FÔLEGO NOVO: NADA FEITO

Botafogo pouco criou chances de gol (Foto: Reprodução)

Os dois pontas do Botafogo estavam em noite ruim, tanto na recomposição, quanto na fase ofensiva. O técnico, assim, optou por Rodrigo Pimpão e Rickson como últimas cartadas. A pressão só aumentava, e a tentativa em cozinhar o empate e levar para os pênaltis acabou por se ruir, nos minutos finais. 

NÃO FREOU E SUCUMBIU

Dalberto tentou várias vezes até fazer (Foto: A. Dallegrave/ Juventude)

Como já dito, o Botafogo cedeu à pressão sem muita resistência, ainda mais sem conseguir encaixar um contragolpe sequer. As mudanças não surtiram efeito e muito menos compensaram o peso de ter um jogador a menos. 

O castigo veio já com 44 minutos do segundo tempo. Quase sempre, o Juventude atacou pelo lado esquerdo do ataque, explorando a fragilidade de Marcinho na marcação. Dalberto foi quem virou e permitiu que o Juventude avançasse à quarta fase da competição e faturasse R$ 1,9 milhão. Já para o Botafogo, a justa cobrança só aumenta, e pode respingar em Zé Ricardo.