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Como o Botafogo se recuperou do péssimo início para golear a Lusinha

Equipe de Zé Ricardo entrou com uma nova formação, pecou muito nas saídas de bola, mas conquistou um bom resultado, que o deixa vivo - por aparelhos - no Carioca 

Botafogo chegou à terceira vitória no Campeonato Carioca, em dez jogos (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)
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O Botafogo foi a campo nesta quinta-feira, para enfrentar a Portuguesa, ciente de que respira por aparelhos na Taça Rio - e, consequentemente, no Carioca. O primeiro tempo muito ruim no Nilton Santos acabou sem alterações no placar. Já no segundo, veio a goleada por 4 a 1, necessária para amenizar a pressão vivida por Zé Ricardo, que precisou mexer diversas vezes para ter êxito. 

O LANCE! lista, abaixo, fatores táticos, sobretudo, que marcaram o jogo e a vitória do Botafogo, em duelo válido pela quinta rodada da Taça Rio. 

ERIK EM NOVA FUNÇÃO E PARCERIA COM DIEGO

Diego Souza teve a primeira chance clara do jogo (Foto: Jorge Rodrigues/Eleven)

Como o Botafogo já estava praticamente eliminado e sem Valencia, Zé optou por mudar o formato da equipe. Pôs Erik por trás de Diego Souza, como segundo atacante em um 4-4-2, enquanto Gustavo Ferrareis e Rodrigo Pimpão estavam nas pontas.

No primeiro tempo, o Botafogo penou para conseguir envolver a frágil Portuguesa. Mesmo assim, Erik e Diego Souza tiveram chances claras para abrir o marcador. Na primeira, ainda nos primeiros minutos, Erik serviu Diego. Na segunda, o camisa 7, impaciente com a deficiente saída de bola, recuou e abriu a brecha para Erik, que finalizou mal, de perna esquerda e infiltrando pelo meio. No entanto, o teste não foi positivo, embora o esquema seja promissor.

SAÍDA DE BOLA DEFICIENTE

Cícero deu bons lançamentos, mas não a dinâmica necessária no primeiro tempo (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)

Como citado acima, o Botafogo não encontrou espaços e teve muitas dificuldades para sair de sua defesa com qualidade e jogo apoiado. Teve que utilizar o recurso da bola longa na maioria das vezes - inclusive a chance de Erik na etapa inicial surgiu desta maneira.

Alex Santana, pela primeira vez, atuou como primeiro volante. A opção não surtiu efeito, tanto que Zé acionou Wenderson no segundo tempo, quando o jogo estava 2 a 1 e seguia com o Alvinegro precário com a bola. Assim, Alex passou a atuar mais perto da área e, ali, voltou a marcar outro belo gol de fora.

MUDANÇAS POSITIVAS 

Ferrareis iniciou como ponta e terminou como meia (Foto: Divulgação/Twitter)

Para o segundo tempo, onde saíram todos os gols da partida, Zé mudou o posicionamento de Erik, que voltou a atuar como ponta direita - e logo foi substituído por Luiz Fernando. Gustavo Ferrareis passou a ser o articulador da equipe, que contou com um gol seu, pisando na área e por dentro. 

Antes, Diego Souza foi à rede em gol típico de centroavante. O terceiro gol, por sua vez, também surgiu por conta das mexidas táticas - uma vez que Alex Santana já se encontrava mais avançado, como dito anteriormente. 

JOÃO PAULO E WENDERSON DÃO NOVA DINÂMICA

Equipe cresceu no fim (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)

A Portuguesa largou a marcação pressão nos minutos finais, quando João Paulo e Wenderson já estavam em campo. Com mais espaços, a dupla de meio-campistas, responsável pela construção das jogadas, deu uma nova cara ao setor, com mais apoio às outras peças da equipe. 

No geral, apesar da goleada, o saldo é negativo, sobretudo pela inconstância apresentada pelo Botafogo diante da equipe mais frágil do campeonato. É nítido que Zé testa, testa, mas está longe de encontrar a formação ideal. O próximo jogo será contra o Americano, no domingo, com chances remotas. 

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