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Botafogo não aproveita vantagem numérica e sai de campo derrotado

Alvinegro teve bom começo de partida, e expulsão de Lucas Veríssimo no segundo tempo dava pinta de resultado positivo, mas equipe não tirou proveito disto e foi inferior no jogo

Botafogo foi derrotado pelo Santos (Foto: Ivan Storti | Santos FC)
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O Botafogo amargou a terceira partida seguida sem vitória no Campeonato Brasileiro. Mesmo com o apoio da torcida e contando com um jogador a mais durante metade do segundo tempo, a equipe de Eduardo Barroca não conseguiu ser superior ao Peixe e foi derrotada por 1 a 0, neste domingo, no Estádio Nilton Santos. O LANCE! enumera motivos para a atuação irregular do Alvinegro.

COMEÇO ANIMADOR

Erik foi bem na pressão aos defensores do Santos no começo da partida (Foto: Divulgação Twitter)

Apesar da tradicional escalação, o Botafogo começou a partida com uma formação tática diferente. Diego Souza foi meio-campista ao lado de João Paulo, movendo Alex Santana para atuar no lado esquerdo do ataque. Erik foi o homem centralizado no setor ofensivo e Luiz Fernando ficou pela direita.

Com tal formatação, o Botafogo dominou a partida nos primeiros 15 minutos. Mais recuado, Diego Souza foi responsável por melhorar o passe no meio; Alex Santana, por sua vez, teve espaço para correr e Erik foi um incômodo para os zagueiros do Santos - tanto que dois dos quatro defensores santistas ficaram amarelos ainda na primeira metade da etapa inicial.

SOLIDEZ DEFENSIVA

Marcação do Botafogo foi efetiva (Foto: Ivan Storti | Santos FC)

Apesar do bom início de jogo, Eduardo Barroca voltou a colocar os jogadores em suas posições originais com o marco de 20 minutos no primeiro tempo. O Alvinegro, porém, piorou na partida, voltando a conhecer velhos problemas: a mínima criação com a posse de bola, gerada por pouca movimentação e fluidez do setor ofensivo.

Desta forma, o Santos cresceu na partida e foi a melhor equipe no gramado nos 15 minutos finais do primeiro tempo. Com mais pressão no campo de ataque. a equipe comandada por Jorge Sampaoli parou no sistema defensivo do Botafogo, liderado por Joel Carli e Gabriel, que estava bem postado.

EXPULSÃO DE LUCAS VERÍSSIMO: UM A MAIS?

Santos melhorou com Marinho (Foto: Fotoarena/Nayra Halm/Lancepress!)

Sem substituições, o segundo tempo começou animador para o Botafogo. Logo com quatro minutos, Lucas Veríssimo levou o segundo cartão amarelo por falta cometida em Gilson. Pouco tempo depois, Eduardo Barroca tirou Alex Santana para a entrada do atacante Victor Rangel. Na teoria, um Alvinegro mais focado no ataque para aproveitar os espaços deixados por um homem a menos.

Na prática, pareceu que o Botafogo não estava com a vantagem numérica. O time chegou a assustar a meta de Everson, é verdade, mas ainda sim foi pouco para mostrar que a partida estava em onze contra dez. Cruzamentos errados e poucas finalizações foram a tônica do Alvinegro neste período.

CONTRA-ATAQUES FATAIS

Comemoração do gol (Foto: ALEXANDRE NETO/PHOTOPRESS/Lancepress!)

Mesmo com dificuldades na criação, o Botafogo tentava atacar, aproveitando o jogador a mais. O Santos, por sua vez, se colocou com duas linhas de quatro e ficou a espera de um contra-ataque, que veio aos 24 minutos, quando Gilson foi expulso por levar o segundo cartão amarelo em um falta em cima de Marinho, em uma situação de três jogadores do Santos contra um do Glorioso.

Com um jogador a menos, foi o Santos que aproveitou melhor os espaços. Com os times com a mesma quantidade de jogadores, o Peixe teve controle das ações e contou uma finalização de rara felicidade de Marinho para abrir o placar. Para o Botafogo, ficou a lição de ter uma melhor transição defensiva.

DERROTA JUSTA

Mudanças de Barroca não surtiram efeito (Foto:Vitor Silva/Botafogo)

O Botafogo teve um começo animador com as mudanças táticas promovidas por Barroca, mas as mudança para as posições originais dos atletas resultou no equilíbrio da partida. Com o passar do tempo, o Santos passou a dominar as ações do duelo.

Nem mesmo com um jogador a mais o Botafogo conseguiu assustar. Quando tinha onze jogadores em campo contra dez do Santos, a impressão era de que haviam expulsos para os dois lados, tanto que o Peixe cria uma chance real de gol com superioridade numérica mesmo com um homem a menos. O segundo amarelo de Gilson fez o ímpeto ofensivo dos paulistas aumentarem.