Galeria Premium

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Botafogo é valente, mas expulsão pesa e equipe sucumbe à pressão

Alvinegro teve interessante tática de intensidade no primeiro tempo, mas cartão vermelho é motivo direto para queda de rendimento e derrota nos acréscimos

Botafogo segurou o Flamengo enquanto pôde, mas acabou derrotado após expulsão (Alexandre Vidal / Flamengo)
Escrito por

O Botafogo saiu derrotado do clássico. Por mais que a postura, principalmente no que diz respeito à intensidade, da equipe de Alberto Valentim tenha mudado, isto ainda não foi suficiente para bater o Flamengo de Jorge Jesus, que permanece líder do Campeonato Brasileiro. O LANCE! analisa a atuação do Glorioso.

COMEÇO INTENSO

Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo de Alberto Valentim tinha um claro problema desde o retorno do treinador: a falta de intensidade sem a bola. Quando defendia, o Alvinegro não incomodava o adversário, que tinha liberdade para finalizar e construir jogadas sem receber pressão.

> Confira a tabela do Brasileirão e simule resultados

Contra o Flamengo, líder do Brasileirão, isso mudou. O Botafogo teve um início intenso, forte e até melhor, principalmente na metade inicial do primeiro tempo. O Alvinegro não deu espaços para o Rubro-Negro avançar e, na base da correria e da cobertura do gramado, respondia ofensivamente por meio de contra-ataques. O Glorioso teve, pelo menos, três chances para abrir o placar: na melhor, Luiz Fernando parou em Pablo Marí, dentro da área.

RITMO CAIU

Alexandre Vidal / Flamengo

Por manter um ritmo tão intenso nos primeiros 25 minutos, uma consequência quase que natural seria a equipe diminuir o ritmo. No ataque, a equipe ficou mais cautelosa, mas as coordenações táticas não pararam na defesa. Apesar de marcar em bloco baixo, já que o Flamengo tinha a posse de bola, o Rubro-Negro não teve nenhuma chance real de gol e limitou-se a cruzamentos.

O primeiro tempo terminou em 0 a 0 muito pela marcação do Botafogo nos lados do campo, evitando que o Flamengo criasse jogadas em profundidade entre os pontas e os laterais. Neste sentido, João Paulo - principalmente -, Fernando e Yuri foram importantes.

LANCE CAPITAL

Alexandre Vidal / Flamengo

O segundo tempo prometia ter um desenho semelhante aos primeiros 45 minutos: Flamengo com a bola, buscando triangulações perto da área e um Botafogo marcando em bloco baixo, esperando a hora de contra-atacar. Tudo levava a crer que as estratégias não mudariam.

A partida, porém, teve um lance capital. Luiz Fernando, aos 10 minutos, errou um passe no campo de ataque, correu para a defesa e, tentando compensar, fez uma falta em Bruno Henrique na entrada da área. O camisa 9, porém, não contava que levaria o segundo cartão amarelo e, consequentemente, seria expulso. O Botafogo jogaria os 35 minutos restante com um atleta a menos.

LIMITOU-SE A DEFENDER

Vitor Silva/Botafogo

Se a parte inicial de todos os ataques do Botafogo era uma boa ação no campo de defesa, o sistema ofensivo do Alvinegro, obviamente, ficou prejudicado, já que o único jogador do Glorioso que ficou na segunda metade do campo foi Igor Cássio que, lutando contra Rodrigo Caio e Pablo Marí, não conseguiu criar muita coisa.

A partida virou um verdadeiro ataque contra defesa. Mesmo assim, o Flamengo continuou sem criar chances reais de gol e limitando as jogadas em bolas alçadas na área. Mesmo assim, o volume da equipe de Jorge Jesus era muito maior.

GOLPE FATAL

Alexandre Vidal / Flamengo

O valente Botafogo teve um castigo no fim: o gol de Lincoln saiu aos 43 minutos do segundo tempo, quando Bruno Henrique acertou um cruzamento. O clube de General Severiano, que tanto se defendeu, falhou em um dos últimos lances da partida.