Escrito por Lance!
Piloto de testes da Haas desde novembro de 2018, o brasileiro Pietro Fittipaldi pode receber uma ajuda para a obtenção da superlicença, que dá o direito de participar de corridas de Fórmula 1. Em decisão recente, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) passou a permitir que pilotos sem a superlicença participem de treinos livres da F-1 e ganhem pontos por isso, algo que a Haas pode vir a fazer com Fittipaldi. Pietro tem 36 dos 40 pontos necessários para a superlicença e testou com a Haas duas vezes no começo do ano. Ele é o piloto de testes da F-1 com maior quilometragem na temporada.
- Ele (Pietro) não tem a superlicença. Esse é um dos problemas dos jovens pilotos no momento, não há muitos com uma superlicença e obter uma é muito difícil - disse Gunther Steiner, chefão da Haas.
- Como agora foi definido que a equipe pode obter pontos para a superlicença colocando um piloto no TL1 (treino livre 1) e como ele está a quatro pontos disso, vamos ver o que podemos fazer - emendou.
A dificuldade é por conta do momento atual dos carros da Haas, que têm apresentado muitos problemas. Dessa forma, a equipe tem dado preferência para os pilotos titulares Romain Grosjean e Kevin Magnussen testarem os carros em busca de acertos e ajustes.
- Na situação em que estamos no momento, precisamos de ambos os pilotos principais para testar o carro o máximo possível. É por isso que não posso prometer algo a Pietro - explicou Steiner.
Em maio, nos testes coletivos após o GP da Espanha, Pietro completou 103 voltas a bordo de uma Haas - quase dois GPs já que a corrida teve 66 voltas. Com isso, ele já percorreu 287 voltas somando três circuitos da F1: Abu Dhabi (ainda em 2018), Barcelona e Bahrein (em 2019). O neto de Emerson Fittipaldi também acumula bastante experiência no simulador da Haas.
Além de piloto de testes da Haas na F1, Pietro disputa a DTM (Campeonato de Turismo Alemão) pela equipe WRT Audi Sport e participa de corridas avulsas en outras categorias.