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GP do Brasil terá pneus mais duros neste ano do que na prova de 2018

Fornecedora oficial da Fórmula 1, a Pirelli optou pela combinação de compostos mais dura possível, sem a opção do supermacio. Variação metereológica também é fator relevante

Os pneus escolhidos pela Pirelli para cada Grande Prêmio da atual temporada (Reprodução/Divulgação)
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Como sempre, os pneus terão um papel fundamental na disputa do GP do Brasil de Fórmula 1, a partir desta quinta-feira (15) no circuito de Interlagos, em São Paulo. E para a penúltima corrida da temporada a Pirelli, fornecedora de pneus da categoria, escolheu combinação mais dura possível de compostos: o C1 como pneu duro (branco), o C2 como médio (amarelo) e o C3 como macio (vermelho), além das opções para pista molhada, claro.
 
Trata-se de uma combinação mais dura do que a usada no GP do Brasil do ano passado, quando as opções eram médios, macios e supermacios.

Segundo a Pirelli, a escolha mais dura dos pneus para este ano no Brasil foi projetada para limitar a degradação e, assim, ajudar os pilotos a conseguirem imprimir um ritmo forte durante cada trecho.

Outro ponto importante da prova é que as características meteorológicas de Interlagos estão entre as mais aleatórias da temporada. No passado, tivemos alternância entre algumas das temperaturas de pista mais quentes da temporada, acima de 55ºC, e chuvas de variadas intensidades, até torrenciais.

O asfalto de Interlagos foi totalmente recapeado em 2014 e já teve tempo para amadurecer. Também foi limpo com jatos de água de alta pressão no ano passado. Como resultado, a aspereza está média e não apresenta desafios específicos em relação à superfície.

Interlagos possui 15 curvas e é a segunda pista mais curta do ano, o que significa que não há muitas curvas longas, mantendo as demandas laterais baixas. O pneu dianteiro direito é o mais exigido nesta pista anti-horária.
A estratégia vencedora do ano passado foi a de uma parada, com Lewis Hamilton indo de supermacio para médio. Mas houve muita variação, com três estratégias táticas diferentes nas três equipes principais e cinco diferentes entre os seis primeiros.

- Interlagos é quase sempre um Grande Prêmio emocionante, onde há muita coisa acontecendo. A pista pequena significa que geralmente há muitas ultrapassagens, com os pilotos também tendo que sair, frequentemente, da linha de corrida. É curva após curva, o que mantém os pneus ocupados, além de ser uma pista da velha guarda, com poucas áreas de escape, de modo que os erros geralmente são punidos. Acrescente, também, a variação climática e a probabilidade de entrada de carros de segurança, podemos ter um fim de semana imprevisível. Você precisa estar preparado para tudo - diz Mario Isola, gerente mundial de Motorsport da Pirelli.

Características de Interlagos com relação aos pneus (Reprodução)