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Chileno vai às lágrimas após erro na final da Copa das Confederações

Marcelo Díaz não fugiu da responsabilidade após trapalhada na decisão contra Alemanha

(Foto: YURI CORTEZ / AFP)
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Se a dor de perder uma final de competição importante já é grande, imagine para Marcelo Díaz, que cometeu um erro grave e determinante para a derrota do Chile diante da Alemanha, neste domingo, na final da Copa das Confederações, na Rússia. Carregando nos ombros a responsabilidade pelo fracasso de La Roja, Díaz não conseguiu segurar a emoção e chorou.

- Sentimos por perder a final. Tínhamos o sonho de ganhar. Creio que fizemos bem as coisas durante 90 minutos, mas lamentavelmente um erro pessoal impediu que conquistássemos o título. Eu sou o único responsável pelo gol da Alemanha e lamentavelmente não pudemos empatar, nos levantar desse golpe. Meus companheiros jogaram com uma intensidade que raras vezes pode se ver - disse o jogador, com lágrimas nos olhos, ao dar entrevista na saída do estádio.

Díaz ainda considerou que talvez nunca venha a cometer tamanha besteira em um jogo de futebol. Ele não percebeu a aproximação de Werner, que roubou a bola e serviu Stindl no gol do título alemão.

- Foi difícil. Depois de cometer erro tão grande, talvez será o pior da minha vida como jogador. Essa Copa, talvez, tenha sido a única oportunidade de ganhá-la. Um erro todo mundo pode cometer, mas lamentavelmente fui eu. Tenho que agradecer a meus companheiros pela entrega e pelo apoio que me deram - completou, sem fugir da responsabilidade.

Mas Díaz, que é experiente e viveu as glórias recentes com o Chile, já projeta a retomada dos sonhos para 2018.

- Um erro grande nos privou de conseguir uma copa para Chile. Vou sofrer neste momento. Por sorte o futebol tem revanches. A nós, nos resta lutar pela classificação ao Mundial. Que possamos conseguir triunfos, porque ainda não estamos classificados. Temos que lutar, não vamos descansar. Temos que nos recuperar disso. Assim é o futebol. A pena do futebol se paga com futebol - finalizou o meio-campista, substituído no começo do segundo tempo.

*O repórter viaja a convite da Gazprom