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Inclusão e superação: atividades lúdicas e esportes adaptados elevam a autoestima de portadores de deficiência

O programa "Itaguaí Ação, Esporte e Inclusão" já atende a cerca de 50 moradores de Itaguaí que possuem algum tipo de deficiência (Foto: divulgação)
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Se tem uma palavra que define bem o brasileiro, esta palavra é "superação", e ela é ainda mais enfatizada nas paralimpíadas, quando homens e mulheres superam seus próprios limites para alcançarem marcas muitas vezes consideradas "impossíveis" até mesmo para pessoas sem deficiência. Mais do que a medalha de ouro, o mais valioso nos Jogos Paralímpicos é a mensagem passada: "Sim, é possível".

Infelizmente, as paralimpíadas de verão acontecem somente de quatro em quatro anos - nos intervalos tem o parapan-americano, com bem menos exposição midiática. Por isso, projetos de inclusão que incentivam deficientes físicos a praticarem esportes, vencerem suas limitações e elevarem a autoestima são essenciais para a sociedade, sejam eles vindos de iniciativas privadas ou públicas, como acontece no município de Itaguaí-RJ.

Lançado este ano pela prefeitura, o programa "Itaguaí Ação, Esporte e Inclusão" já atende a cerca de 50 moradores de Itaguaí que possuem algum tipo de deficiência. Através das Secretarias de Turismo e Esporte, Assistência Social e Subsecretaria de Pessoas com Deficiência, foi criada a Liga de Futsal para Deficientes Auditivos e estruturada uma quadra para a prática do parabadminton, modalidade que estreia nas Paralimpíadas nesta edição de Tóquio.

"Estamos muito satisfeitos pelo retorno que estamos tendo por parte dos atendidos. É gratificante ver a emoção nos olhos deles e nos dos familiares por se sentirem incluídos, capazes de praticarem atividades e atingirem marcas antes impensáveis. A ideia inicial é formar uma categoria de base, solidificar o projeto e, no futuro, encaminhá-los para o alto rendimento", destaca Fernanda Spíndola, secretária de Esporte e Turismo de Itaguaí.

Além de modalidades esportes adaptados, o programa "Itaguaí Ação, Esporte e Inclusão" também disponibiliza atividades lúdicas e de psicomotricidade para pessoas com autismo e síndrome de down, em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Os interessados em participar das atividades devem ir à Quadra Monte Serrat, em Itaguaí.

A cidade de Vila Velha-ES também possui um programa modelo. É o "Projeto Paralímpico Escolar", desenvolvido pelo Núcleo de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que visa dar oportunidades aos alunos de 11 a 17 em modalidades de esportes adaptados, estimulando e desenvolvendo suas habilidades. Atualmente, o projeto atende a cerca de 55 estudantes da rede de escolas do município.

"O projeto paralímpico é muito importante para o aluno com deficiência, porque proporciona independência e melhora a autoestima e o rendimento na escola. O projeto consegue transformar esse aluno em uma pessoa mais ativa e eficiente”, explica o coordenador do projeto, Marcelo Coutinho.