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Rio-2016:’Se o assalto não foi bem assim, aceitamos as desculpas’

Comitê Organizador, que se desculpou com americanos por causa da notícia de assalto a nadadores, disse esperar contrapartida caso as investigações provem outra coisa

Câmeras mostram Lochte (à esqeurda) e Feigen tranquilos na chegada à Vila Olímpica após suposto assalto  (Reprodução/Daily Mail)
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A mudança de rumo das investigações no caso dos nadadores americanos que disseram ter sido assaltados após saírem de uma festa da Zona Sul do Rio na madrugada de sábado, maculando a imagem do país no exterior e que motivou um pedido de desculpas formal da Rio-2016, faz o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, caso o tal assalto ter sido uma mentira, acreditar que receberá a contrapartida dos norte-americanos.

- Vamos ver se acham a verdade logo. Se o que aconteceu não foi bem o que eles falaram quem sabe a gente recebe as desculpas deles - disse Mário Andrada, diretor executivo da Rio-2016.

Para o comitê, os Jogos caminham para a reta final com um resultado muito positivo e seria ótimo para a cidade que, no fim das contas, tudo o que foi relatado por Lochte não tenha passado de uma inverdade.

- Estamos satisfeitos com as ótimas imagens do Rio que vão para a história, como os grandes resultados, a excepcional cerimônia de abertura, a animação e lotação nos Parques Olímpicos e como tratamos os turistas. Isso ficará na história. Há outros casos ruins que uma apuração maior mostrarão se vão para a historia ou para o esquecimento.

Segundo a investigação, o relato de dois dos nadadores que foram ouvidos - James Feigen e Ryan Lochte - não batiam. Além disso, um vídeo divulgado pelo jornal Daily Mail mostrava que eles chegaram três horas depois do que haviam falado aos policiais (às 7h e não às 4h) e muito tranquilos para pessoas que - segundo os relatos -  foram assaltadas à mão armada por bandidos que se passaram por policiais e levaram seus pertences, embora tenham deixado os celulares.

Por causa disso, a polícia pediu a retenção do passaporte dos nadadores, impedindo-os de deixarem o país. Porém, o jornal "New York Times" divulgou que pelo menos Lochte já havia embarcado para os Estados Unidos.