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Protetor solar vira ‘ameaça’, e público do vôlei de praia encara longas filas

Seguranças temem ácido e fazem torcedores passarem líquido na pele para liberar entrada

(Foto: Jonas Moura)
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O excesso de cuidado com a segurança nas instalações olímpicas levou a Força Nacional a adotar um procedimento inusitado em plena Praia de Copacabana, onde foi instalada a arena do vôlei de praia. Produto mais do que comum em qualquer torneio da modalidade, o protetor solar em spray entrou em uma lista de recomendações de possíveis ameaças. A organização ainda tenta encontrar uma maneira de evitar as longas filas que se formam na entrada.

Neste sábado, agentes só liberavam a entrada do público e de jornalistas flagrados com embalagens do tipo pelas câmeras de Raio X caso seus donos aceitassem passar o produto na pele no momento da revista. Com isso, os seguranças poderiam ter uma prova de que o material não era um ácido.

A fiscalização foi maior na parte da manhã. Devido à demora na revista, o público teve problemas para entrar no jogo entre Alison e Bruno Schmidt, que venceram os canadenses Binstock e Schachter por 2 a 0. Para a partida brasileira desta tarde entre Ágatha e Bárbara Seixas e as tchecas Slukova e Hermannova, houve recomendação do Comitê Rio-2016 para que o processo fosse mais flexível. Mesmo assim, o tumulto não foi resolvido.

- Não tem como entrar. Eu falei, é preciso chegar muito cedo - disse uma torcedora, que desistiu de entrar na arena com a família.

A Força Nacional precisou assumir a revista de público nas arenas olímpicas após o governo federal rescindir contrato com a empresa Artel, que não apresentou o efetivo necessário para a missão. O trabalho começou tumultuado em muitos locais de competição. 

No mesmo dia, o problema de acesso foi sentido no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, maior palco de disputas da Rio-2016. O Comitê Organizador dos Jogos chegou a se pronunciar e pedir desculpas pelos episódios, e prometeu tomar medidas no sentido de evitar novos transtornos nos próximos dias.